A frase amiga
que houvermos proferido no estímulo ao bem será um trecho harmonioso do
cântico de nossa felicidade.
A opinião
caridosa que formulamos acerca dos outros, converter-se-á em recurso de
benignidade da Justiça Divina, no exame dos nossos erros.
O pensamento
de fraternidade e compreensão com que nos recordamos do próximo
transformar-se-á em fator de nosso equilíbrio.
O gesto de
auxílio aos irmãos do nosso caminho oferecer-nos-á sublime colheita de
alegria.
Mas,
igualmente, além túmulo:
A
maledicência de nossa alma e de nossa boca será tremendo espinheiro a
provocar-nos dilacerações e feridas.
A nossa
indiferença para com as amarguras do próximo aparecerá por desolada geleira
à frente dos nossos passos.
A nossa
preguiça surgirá como sendo terrível gerador de miséria.
A nossa
crueldade exibirá, na tela de nossas consciências a constante repetição dos
quadros deploráveis de nossos delitos e de nossas vítimas, compelindo-nos à
aflitiva demora em escuras paisagens purgatoriais.
A morte é o
retrato da vida.
A verdade
revelará a chapa do teu próprio destino as imagens que estiveres criando,
sustentando e movimentando, no campo da existência.
Se desejas,
assim , a ventura e a tranqüilidade, além das fronteiras de cinza do
sepulcro, semeia, enquanto é tempo, a luz e a sabedoria que pretendes
recolher nas sendas da ascensão eterna.
Hoje-plantação, segundo a nossa vontade.
Amanhã –
seara, conforme a lei.
Se agora
cultivarmos a sombra, decerto, encontraremos, depois a resposta das trevas.
Se porém, semeamos o amor e a simpatia, onde nos encontramos,
indiscutivelmente, mais tarde, penetraremos, ditosos, a beleza divina da
Imortalidade Vitoriosa.
Extraído do livro
Bênçãos de Amor. Autores Diversos
Psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
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