Ante
o Natal
Que
nos refaz na Terra o mais formoso dia,
Somos
gratos a todos os irmãos
Que
te festejam,
Entrelaçando
as mãos
Nas
obras do progresso.
Vimos
também trazer-te a nossa gratidão
Pela
fé que acendeste
Em
nosso coração.
Mas,
se posso, Jesus, desejo expor-te
O
meu pedido de Natal;
Falando
de progresso, rogo-te, se possível,
Guiar
os homens e as mulheres,
Sejam
de qualquer nível,
Para
que inventem, onde estejam,
Novos
computadores
Que
consigam contar
As
crianças que vegam nos caminhos,
Sem
apoio e sem lar,
E
os doentes cansados e sozinhos,
Presos
no espaço de ninguém,
Para
que se lhes dê todo o amparo do Bem.
Auxilia,
Senhor, a humana inteligência
A
fabricar foguetes
Dentro
de segurança que não erra,
Que
possam trasnportar remédio, alimento e socorro,
Onde
a dor apareça atribulando a Terra.
Que
o mundo te receba as bênçãos naturais,
Doando
mais amor aos animais,
Que
nunca desampare as árvores amigas,
Não
envenene os ares,
Nem
tisne as fontes, nem polua os mares,
Que
o ódio seja, enfim, esquecido, do todo.
Que
a guerra seja posta nos museus,
Que
em todos nós
impere, o imenso amor de Deus.
Que
o teu Natal se estenda ao mundo inteiro
É
que, pensando em teu amor,
De
cada amanhecer,
Que
todos resolvamos a fazer
Um
dia novo de Natal...
E
que, encontrando alguém,
Possamos
repetir, tocados de alegria,
De
paz, amor e luz:
-
Companheiro, bom dia,
Hoje,
também, é dia de Jesus.
(mensagem
recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, no
Grupo
Espírita da Prece, em reunião pública
da
noite de 25/setembro/82, em Uberaba, Minas).
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