Agradeço,
Mãezinha, tudo o que me ofertas,
Desde
o sono do berço e as canções de ninar,
Aos
problemas da vida, ante as horas incertas,
Entre
as provas do mundo e as carícias do lar.
Agradeço-te
as mãos, a zelarem por tudo,
Nos
recursos do pão, ao Sol de cada dia,
E
no amparo da veste a servir-me de escudo,
A
fim de que eu vencesse o vento e a noite fria.
Agradeço
a oração, com que me deste à infância
O
respeito à existência e a fé que me avigora...
Terna
visão do Céu que relembro à distância,
No
trabalho constante em que me vejo agora.
Agradeço-te,
oh! Mãe, a proteção e a escola
Do
teu mundo de amor que até hoje me alcança...
Melodia
interior que me anima e consola,
Refazendo-me
o ser no clima da esperança.
Agradeço
o silêncio e o carinho incessantes
Com
que buscas não ver meus enormes deslizes
E
o teu claro perdão de todos os instantes,
Quando
o erro me aponta as horas infelizes.
Mas
acima dos dons de tanto reconforto,
Trago-te,
em luz mais alta, a flor da gratidão,
Porque
não me atiraste ao desprezo do aborto
E
guardaste-me em Deus no próprio coração.
Maria
Dolores
(Mensagem
recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da
Prece,
na cidade de Uberaba, Minas, em reunião pública da noite de 22/3/80.)
na cidade de Uberaba, Minas, em reunião pública da noite de 22/3/80.)
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