Irmão Saulo
Uns condenam a educação
moderna, saudosos dos tempos em que as crianças obedeciam aos pais pelo olhar e
tremiam diante do mestre. Outros aprovam a nova educação sem a conhecer e fazem
do seu princípio de liberdade uma forma de abandono. Não há liberdade
irrestrita, pois a liberdade só pode existir dentro das condições necessárias.
Um homem solto no espaço, livre até mesmo da gravitação, não pode fazer coisa
alguma e perecerá na desolação. Para que ele tenha liberdade é preciso que
esteja condicionado pelo meio físico, pisando a terra e aspirando o ar,
condicionado pelo corpo e pelo meio familiar e social, e assim por
diante.
A educação antiga era uma forma de domesticação. As crianças eram tratadas como animais. A educação moderna, a partir de Rousseau, é uma forma de compreensão. O seu princípio básico não é a liberdade, mas a compreensão da criança como um ser em desenvolvimento. O seu objetivo não é o abandono da criança a si mesma e sim o cultivo paciente da criança, para que possa crescer sadia no corpo e no espírito. Os maus juízos sobre a nova educação provêm do seu desconhecimento pelos pais e pelos mestres, muitos dos quais não possuem aptidão para educar.
Para os órfãos, o trecho citado de 0 Evangelho Segundo o Espiritismo prescreve-nos ajudá-los, livrá-los da fome e do frio, orientar suas almas para que não se percam no vicio. Esse o programa da nova educação. Seria um contra-senso convertermos os nossos filhos em órfãos, entregues a si mesmos, ao invés de vigiá-los, descobrir-lhes os maus pendores, corrigir-lhes as arestas morais e orientá-los para o futuro.
Os depositários de bens materiais cuidam deles para que não se deteriorem. O lavrador cuida das suas plantações para que produzam. Os pais, depositários de almas, têm responsabilidade muito maior e mais grave que a daqueles. Precisam cuidar de seus filhos e ajudá-los para que sejam úteis no futuro.
A educação antiga era uma forma de domesticação. As crianças eram tratadas como animais. A educação moderna, a partir de Rousseau, é uma forma de compreensão. O seu princípio básico não é a liberdade, mas a compreensão da criança como um ser em desenvolvimento. O seu objetivo não é o abandono da criança a si mesma e sim o cultivo paciente da criança, para que possa crescer sadia no corpo e no espírito. Os maus juízos sobre a nova educação provêm do seu desconhecimento pelos pais e pelos mestres, muitos dos quais não possuem aptidão para educar.
Para os órfãos, o trecho citado de 0 Evangelho Segundo o Espiritismo prescreve-nos ajudá-los, livrá-los da fome e do frio, orientar suas almas para que não se percam no vicio. Esse o programa da nova educação. Seria um contra-senso convertermos os nossos filhos em órfãos, entregues a si mesmos, ao invés de vigiá-los, descobrir-lhes os maus pendores, corrigir-lhes as arestas morais e orientá-los para o futuro.
Os depositários de bens materiais cuidam deles para que não se deteriorem. O lavrador cuida das suas plantações para que produzam. Os pais, depositários de almas, têm responsabilidade muito maior e mais grave que a daqueles. Precisam cuidar de seus filhos e ajudá-los para que sejam úteis no futuro.
(Do livro “Na Era do Espírito”,
psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires, Espíritos
Diversos)Relação de livros
publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
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Realização: Instituto André
Luiz
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Créditos:
Cluster Floral recebido sem autoria/Floral Cluster received without the author's name
(Notificar autor/Notify author)
"Pretty Girl" tube de Betty1953
Arte Digital: Lori (Instituto André Luiz)
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