Seria
impossível para um habitante do planeta Terra, nascido no século XVIII,
imaginar nosso planeta com tanta gente vivendo nele.
Naquela época, a população crescia lentamente, devido às precárias condições de saúde e limitações da medicina.
Foi somente a partir do século XIX que a população mundial começou a crescer mais intensamente.
No
ano 1800, éramos apenas um bilhão de pessoas na Terra. Nessa época, a
população começava a crescer tão rapidamente que alguns estudiosos
afirmavam que não haveria alimentos para todos.
Alegavam
esses pesquisadores que a população cresceria muito mais rápido que a
capacidade de gerar alimentos. Assim, não teríamos como alimentar a
todos por falta de recursos.
Hoje,
neste início do século XXI, somos sete bilhões de seres reencarnados no
planeta. E, surpreendentemente, desenvolvemos competência para gerar
alimentos para todos.
A
evolução tecnológica, as pesquisas científicas, novas técnicas
desenvolvidas nos mais variados campos permitiram que a vida florescesse
de forma tão pulsante.
São
os ganhos na agricultura, na medicina, na saúde pública que nos dão
condição de vivermos, todos os sete bilhões de habitantes, em nosso
planeta.
E hoje, as maiores dificuldades para viver tantos no mesmo planeta, não são as tecnológicas, como previram alguns.
Hoje,
quando mais e mais nos esbarramos, nos encontramos e convivemos em
espaços mais ocupados, o maior problema do homem é o próprio homem.
Não
dependemos, hoje, para sobreviver, de descobertas ou invenções
miraculosas. Essas, graças aos grandes homens da ciência, vêm se fazendo
a seu tempo e dando seu contributo.
Dependemos
apenas de nós mesmos. Agora que somos tantos, faz-se urgente que
aprendamos a conviver, a viver em comunidade, a confraternizar em paz e
harmonia.
Nesse
dias onde tantos se isolam atrás de muros, onde muitos fogem na solidão
de seus lares vazios, nunca foi tão urgente que aprendamos a nos
tolerar, a nos entender.
Vivemos tempos onde as pessoas são intolerantes com as pequenas dificuldades do dia a dia.
São
capazes de se digladiar por dificuldades no trânsito, de se ofenderem
por um desentendimento qualquer, de agredirem-se fisicamente por motivos
banais e fúteis.
Jamais aqueles de ontem poderiam imaginar ser a terra capaz de abrigar tanta gente.
Mas talvez não poderiam supor que o maior desafio seria o da convivência, o de aprendermos a nos amar.
* * *
Se
já dominamos o mundo com a tecnologia e a ciência, faz-se agora o tempo
de conquistarmos nosso mundo íntimo com o amor e a tolerância.
Somente
assim, a Terra se fará berço bendito para todos, a fim de que se cumpra
o desígnio para cada um de nós, conforme assevera Jesus: Aprender a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Redação do Momento Espírita.
Em 31.03.2012.
Em 31.03.2012.
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