sábado, 4 de agosto de 2012

CONVITE À ALEGRIA

“Mas eu vos tornarei a ver e o vosso coração se encherá de alegria e
essa alegria ninguém vo-la tirará.”
(João: capítulo 16º, versículo 22.)


A constrição dos muitos problemas a pouco e pouco vem deixando

ressaibos de amarguras e tens a impressão de que os melhores planos
traçados nos painéis da esperança, agora são lembranças que a dura realidade
venceu.
Tantos esforços demoradamente envidados parecem redundar em
lamentáveis escombros.
A fortuna fácil que alguns amigos granjearam e o êxito na ribalta social por
outros lobrigado, afirmam o que consideras o fracasso das tuas aspirações.
Na jornada quotidiana “marcas passos”.
Na disputa das posições segues ladeira acima.
No círculo das amizades cais na “rampa do desprezo”.
No reduto da família és um “estranho em casa
Aguilhões e escolhos surgem, multiplicam-se e estás a ponto de desistir.
Mesmo assim, cultiva a alegria.
Sorri ante a dadivosa oportunidade de ascender em espírito, quando outros
estacionam ou decaem.
Exulta por dispores do tesouro que é a oportunidade feliz de não apenas te
libertares das dívidas como também granjeares títulos de enobrecimento interior.
Rejubila-te com a honra de liberar-te quando outros se comprometem.
Triunfos e lauréis são antes responsabilidades e empréstimos de que
somente poucos, quase raros espíritos conseguem desincumbir-se sem
gravames ou insucessos dolorosos.
O sol que oscula a fonte e rocia a pétala da rosa é o mesmo que aquece o
charco e o transforma, em nome do Nosso Pai, como a dizer-nos que o Seu
amor nos chega sempre em qualquer situação e lugar em que nos
encontremos.
Recorda a promessa de Jesus de voltar a encontrar-se contigo, dando-te a
alegria que ninguém poderá tomar.
Cultiva, assim, a alegria, que independe das coisas de fora, mas que nasce
na fonte cantante e abençoada do solo do coração e verte linfa abundante
como rio de paz, por todos os dias até a hora da libertação — começo feliz da
via por onde seguirás na busca da ventura plena.

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