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sábado, 7 de dezembro de 2024

Se você quiser nadar entre os Tubarões...

 

Ninguém nos amou mais do que Jesus!... Deu a própria vida para perpetuar seus ensinamentos em nossos corações. Foi alegre, justo, sincero, bondoso e protetor. Foi bom filho, bom amigo, companheiro, líder atento, focado, determinado e fiel. A Luz que iluminou a nossa escuridão espiritual. O nosso maior e melhor exemplo! No entanto, a par disso, jamais foi, ou permitiu que o fizessem de tolo! A Bíblia está repleta de indicações de que Jesus sabia muito bem em que meio se encontrava e com quem lidava. Os Fariseus, "tubarões" espertos e maldosos, buscavam incansavelmente meios de "abocanhá-lo", ou seja, de "desmascará-lo" perante o povo, para provar a farsa de sua missão. Mas Jesus nadava entre eles com segurança, porque "conhecendo-lhes a malícia", ou "conhecendo-lhes os pensamentos", os questionava e repreendia vigorosamente sempre que vinham com a intenção, clara ou oculta, de comprometer a sua missão e de "colocá-lo a perder". Não faltaram ciladas ardilosas, questões de duplo sentido, arapucas traiçoeiras. Mas Jesus lhes conhecia a malícia, o pensamento mau e os espantava, ao menos momentaneamente, para longe de sua tarefa. Se impunha, imenso e poderoso, obrigando os fariseus a se afastarem, deixando-o em paz, ganhando o tempo que necessitava para cumprir a sua missão.
Neste novo ano, usemos o exemplo de Jesus para nos fortificar! Lágrimas não comovem os inúmeros "tubarões" do nosso dia a dia. É preciso mostrar que os conhecemos, que não os tememos, que também temos "dentes poderosos" e os usaremos, se tentarem nos fazer mal. É preciso mantê-los a distância segura de nossas vidas, não fugindo deles, mas os afugentando com confiante destemor! Se você deseja trabalhar na Seara do Cristo, ou apenas almeja viver em paz neste mundo repleto de "tubarões", terá que conhecer também a malícia que habita seus corações, conhecer-lhes os pensamentos, anotar sua fome insaciável de carne e sangue, seus objetivos escusos, suas manobras e ardis. Tem que se tornar um deles, sem perder, no entanto, a essência superior, as virtudes duramente conquistadas através de múltiplas encarnações. Podemos conhecer profundamente a mais sutil e perversa astúcia, sem contudo agregá-la ao nosso mode de ser. Podemos ser tubarões e nadar entre eles, não para agredir ou saciar apetites primitivos, mas primeiramente para aprender, para obter dons, valores e experiências, e depois, então, para ensinar, exemplificar e conduzir!

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