Despertar pós-morte: o tio Roberto e o anjo sem asas ***

 

 Esse relato de conversas familiares de além-túmulo nos foi enviado pela diretora de um grupo espírita familiar de Portugal. Trata-se de um bom exemplo do que se pode fazer com o que ensina o Espiritismo prático, tanto para nossa instrução sobre a vida espírita, quanto mostrar que não esquecemos nossos afetos mortos, ou mesmo para auxiliá-los, se forem sofredores.


 


Despertar pós-morte: o tio Roberto e o anjo sem asas

 


   No início de junho de 2024, o tio Roberto desencarnou com cerca de 80 anos. Nos últimos anos foi submetido a diálises semanais, que o deixavam cansado e desanimado. Passou, também, por um acidente vascular cerebral que o tornou dependente de uma cadeira de rodas e produziu outros danos no seu corpo físico. O seu estado começou a agravar-se no mês anterior à sua desencarnação, até que um dia o corpo não resistiu mais. Durante todo este processo, contou sempre com o apoio da família, que lhe dedicava todos os cuidados e a atenção possíveis.


   Logo que soube da sua morte, poucas horas após a confirmação do óbito, comecei a pedir por ele e a pensar nele. Passei a ter fortes dores de cabeça e muitas dores pelo corpo, principalmente nas pernas. Não fiz uma ligação imediata com a sua situação, mas depois coloquei a hipótese de estar a sentir a sua presença. Assim, passei a falar-lhe mentalmente, e até oralmente, incentivando-o a aproveitar a liberdade que passou a ter e dizendo-lhe que aquelas dores já não faziam sentido, que podia andar livremente, pois já não precisava da cadeira de rodas, nem de ir à diálise. Para além disso, em casa, começou-se imediatamente a orar por ele e pela sua família nuclear. Passados uns dois dias, as dores já eram muito menos intensas e no dia do seu funeral eu já estava muito melhor. 


   Decidimos evocar o tio Roberto, no nosso grupo familiar, para percebermos como estava e se o poderíamos ajudar mais. Enquanto católico, como estaria a enfrentar o processo da passagem?


   De seguida, serão apresentadas as comunicações mais relevantes e de interesse geral, todas obtidas por psicografia.


 


Estado do tio Roberto após a morte


 


   Para iniciarmos a evocação do tio com mais conhecimento e segurança, foi evocado, no dia 14 de junho de 2024, Fénelon, presidente espiritual do grupo. 


   Eis as questões apresentadas e as suas respostas:


   1. Como está o tio Roberto?


   - Um pouco revoltado, descontente com a situação, mas não se pode dizer que esteja mal.


   2. Ele presenciou o seu funeral?


   - Sim. Não por estar lá o seu corpo físico exposto, mas pelos pensamentos que as pessoas presentes lhe dirigiram.


   3. As dores que a sobrinha sentiu nos primeiros dias da sua morte foram provocadas pela aproximação do Espírito, ou esta situação foi apenas uma coincidência?


   - As dores foram aumentadas pela presença do Espírito. Quando ela se encheu de compaixão, chamou por ele, o tio captou e fez ressoar a sua condição.


   4. O Espírito conseguiu ouvir as preces feitas para seu benefício e o que lhe foi dito sobre as suas dores e limitações do corpo?


   - Sim, apesar de ter demorado a dominar a memória que ainda tinha do seu corpo físico, pouco a pouco, conseguiu alcançar uma condição mais equilibrada e consciente.


   5. Como o podemos ajudar?


   - Orando por ele, a fim de que tenha forças para enfrentar os seus 'fantasmas'. É importante que os desfaça para que possa avançar. Agora as preces não devem ser tão focadas nas condições e dores que tinha no corpo físico, mas no pedido a Deus para que ele se desprenda dos laços da matéria e retome suas faculdades de Espírito.


 


"Como dissemos, a morte é sempre seguida por um instante de perturbação, mas que pode ser de curta duração. Nesse estado suas ideias são sempre vagas e confusas; a vida corpórea se confunde, até certo ponto, com a vida espírita e ele ainda não pode separá-las em seu pensamento. Dissipada a primeira impressão, as ideias pouco a pouco se aclaram e a ele volta, mas gradativamente, a lembrança do passado, pois essa memória jamais irrompe bruscamente. Só quando ele se encontra inteiramente desmaterializado é que o passado se desdobra à sua frente, como um espectro saindo de um nevoeiro. Só então ele se recorda de todos os atos de sua última existência, depois das existências anteriores e de suas várias passagens pelo mundo dos Espíritos. Compreende-se, pois, que durante um certo tempo esse mundo lhe pareça novo, até que ele se tenha reconhecido completamente e recuperado de maneira precisa a lembrança das sensações ali experimentadas."1


 


Preparação da primeira evocação do Espírito do tio Roberto


 


   No dia 28 de junho, foi evocado novamente Fénelon para que nos atualizasse sobre o estado do tio Roberto.


   Eis a sua atualização:


   "Ele está mais maleável. Já esteve com o irmão Mário e ficou feliz por o rever. O seu anjo guardião apoia-o, mas ele ainda não percebeu que é o seu anjo: não se apresenta com as asas e a fisionomia que ele associa aos anjos. 


   Continuem a orar por ele, para que tenha a força e a vontade de rever todos os seus familiares, arrepender-se de suas faltas e perdoar as ofensas que lhe foram feitas. Talvez daqui a umas semanas o possam evocá-lo com mais utilidade. Entretanto, é preciso que orem pela família mais próxima."


   Nesta resposta, o grupo estranhou o facto do anjo guardião do tio Roberto não se ter logo identificado como tal ao seu protegido, pois sabíamos que ele poderia tê-lo feito, era-lhe permitido pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito. 


 


"O envoltório semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível?


Sim, tem a forma que o Espírito queira. É assim que este vos aparece algumas vezes, quer em sonho, quer no estado de vigília, e que pode tomar forma visível, mesmo palpável."2


 


   Assim, evocou-se novamente Fénelon, no dia 19 de julho, para que nos pudesse esclarecer sobre o assunto e nos atualizasse sobre o estado do tio, mediante perguntas previamente preparadas pelo grupo.


   1. Qual a razão de o anjo guardião do tio Roberto não lhe ter aparecido com asas? Não quer ser reconhecido como tal? Se, sim, pode explicar por qual razão?


   - Ele poderia ter aparecido com as asas e outros símbolos ligados aos anjos. Contudo, Roberto não aceitaria tão facilmente os seus conselhos, pois custar-lhe-ia acreditar que um anjo pudesse ser um amigo tão próximo. Assim, poderão passar uma fase de adaptação em que ele o olha como um ser igual e não um ser criado à parte, preconceito que a sua religião lhe trouxe. Com o tempo, a sua memória espiritual regressará e ele reconhecerá seu anjo num processo bem mais suave. Não se pode dar demasiada luz a quem veio da penumbra, pois poderia cegar em vez de ver mais. Desta forma, será um processo mais natural e melhor aceite.


   2. Poderemos evocar o tio Roberto numa futura reunião? 


   - Sim, podereis evocá-lo, e ele virá com o seu amigo anjo.


   3. Como ele se sente hoje? 


   - Mais sereno, mas é conveniente falar-lhe dos familiares que já desencarnaram.


   4. Devemos abordar algum tema específico com ele? Alguma recomendação para a preparação da sua primeira evocação? 


   - Podeis falar-lhe de seus familiares desencarnados, perguntar quem ele já viu, o que sentiu e se há alguém que ele gostaria de ter visto e que ainda não viu.


 


Primeira evocação do Espírito do tio Roberto

 


   Dia 29 de julho de 2024, decidimos evocar primeiramente o anjo guardião do tio Roberto, que confirmou a possibilidade da evocação e sugeriu que o deixássemos exprimir-se.

Foi-lhe perguntado se o tio Roberto já sabia que ele era o seu anjo guardião, ao que ele respondeu: "Começa a suspeitar e alguns flashes têm-lhe aflorado, mas ainda não sabe perfeitamente. No tempo certo e naturalmente, estas memórias virão totalmente à tona e ele reconhecer-me-á."


   Com essa informação demos início, então, à primeira conversa com o tio Roberto:


   1. Olá, tio Roberto, como te tens sentido? Aquelas dores do corpo já passaram?


   - Olá! Ainda me sinto um pouco abatido. Fiquei tão magro e andava amargurado. Ao início as dores eram marcantes, mas agora não o são. Por vezes, vem uma ou outra, mas muito mais leve.


   2. Emocionalmente, tens estado calmo ou irrequieto?


   - Não sou calmo, mas também não ando agitado. Estou preocupado com quem deixei e ainda sem querer ou ter forças para tratar de assuntos que terei de resolver. O meu irmão, quando me visitava lá em casa, já me tinha dito que eu precisava de me tornar menos azedo.


   3. Tens visto os teus familiares e bons amigos, daqueles que dão muito bons conselhos?


   - Já vi o irmão Mário, mas os meus pais ainda não consegui, tenho receio. A minha irmã também ainda não vi. Vi a minha avó materna e outros familiares que vocês não conhecem. Também tenho estado com amigos que vocês não conhecem, alguns conheci aqui.


   4. Queres falar sobre esses familiares e bons amigos, o que têm conversado e realizado?


   - Realizar, realizar, acho que nada. Dizem que tenho primeiro de me integrar nesta nova perspetiva de vida. Temos conversado sobre a minha vida, mas começo a perceber que resmungo muito e, às vezes, dou comigo a falar sozinho, sem parar, e eles esperam que eu pare para que me possam dar, então, os seus conselhos. Há um amigo que é especialmente calmo e tolerante (fala do seu anjo guardião), acho que se fosse eu, não tinha toda essa paciência que ele tem comigo.


   5. Há alguém que não tens visto e gostavas de ver?


   - Há alguns que, por um lado, gostava de ver, mas por outro lado tenho receio. Acho que vou aguardar que me chamem. Quero ver a minha avó paterna para perceber melhor o meu pai, a nossa história. Há, também, um amigo lá da terra que gostava de ver.


 


   Após as suas respostas, dissemos-lhe para não ter receio, que os seus pais quereriam saber dele. Também o fomos aconselhando a falar com aquele amigo tão calmo (sabendo que provavelmente seria o seu anjo guardião), pois ele poderia ajudá-lo a encontrar quem ainda não tinha visto. Dissemos-lhe que os erros fazem parte do processo de aprendizagem e que é importante arrependermo-nos sinceramente para podermos fazer as devidas reparações.


 


Reconhecimento dos erros e reconciliações pós-morte

 


   A 11 de outubro de 2024, para melhor entendermos como estava o tio e se precisava de palavras de incentivo e conforto, colocámos-lhe novas questões, a que ele respondeu prontamente:


   1. Como tens andado? As dores já passaram?


   - Olá! Eu cá tenho andado! As dores físicas... já não as sinto.


   2. Já viste o teu anjo da guarda? (Foi utilizada a designação conforme a religião católica)


   - É aquele amigo de que vos falei, muito compassivo e compreensivo. O comportamento dele, tão distante do meu, e da boa maioria dos que conheço, deixaram-me em alerta. Quem seria ele? Eu sei que vocês já sabiam, mas eu olhava para ele e não me parecia um anjo. Mais importante é ser do que parecer!


   3. Ele tem-te ajudado muito?


   - Oh, se tem... Quem me dera ter a sua calma e o seu conhecimento.


   4. Ele já te explicou como fez para ser assim?


   - Sim, ele não é um anjo como eu pensava, um ser à parte. Diz que já foi como eu, só preciso trabalhar-me, como ele fez.


 


"O Espírito protetor, anjo guardião, ou bom gênio é o que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, com relação ao protegido."3


"As almas ou Espíritos são criados simples ou ignorantes, ou seja, sem conhecimentos e sem consciência do bem e do mal, mas aptos a adquirir tudo o que lhes falta; eles o adquirem pelo trabalho; o objetivo, que é a perfeição, é o mesmo para todos; chegam lá mais ou menos rapidamente em virtude de seu livre-arbítrio e em razão de seus esforços; todos têm os mesmos graus a percorrer, o mesmo trabalho a cumprir; Deus não faz a porção maior nem mais fácil para uns do que para outros, porque todos são seus filhos, e, sendo justo, ele não tem preferência por nenhum. Ele diz-lhes: 'Eis a lei que deve ser vossa regra de conduta; só ela pode levar-vos ao objetivo; tudo o que é conforme a esta lei é o bem, tudo o que lhe é contrário é o mal. Sois livres para observá-la ou infringi-la, e sereis assim os árbitros de vosso próprio destino.' Deus portanto não criou o mal; todas as suas leis são para o bem; é o próprio homem que cria o mal infringindo as leis de Deus; se as observasse escrupulosamente, nunca se afastaria do bom caminho."


"Não precisou, portanto, criar seres privilegiados, isentos de encargos; todos, antigos ou novos, conquistaram seus graus na luta e por seu próprio mérito; todos, enfim, são os flhos de suas obras. Assim se cumpre igualmente a soberana justiça de Deus."4


 


   5. E estás disposto a isso?


   - Não posso mentir, até quero, mas numa primeira fase tenho de reconhecer os meus erros e esse processo não é fácil... Não me é nada fácil.

   (Explicamos-lhe que o importante é começar, que ao início pode ser mais difícil, mas depois torna-se mais fácil.)


   6. Já estiveste com a tua avó paterna? Se sim, podes partilhar o que mais te marcou na conversa que tiveram?


   - Sim. Percebi que ela teve os seus motivos para deixar o país e os filhos tão pequenos, mas também percebi as dificuldades por que passou o nosso pai. Disse que essa escolha a consumiu durante a vida e pós-morte.


   7. Quanto aos teus pais, já os viste ou estás ainda a ganhar forças? Eles chamaram-te?


   - Falei com eles depois de falar com a avó paterna, mas eles já me chamavam há muito tempo. Eu ainda não os havia perdoado, mas eles sim, já me tinham perdoado. Depois de ouvir a minha avó, foi como se me tivesse enternecido e, então, como que se tivesse aberto um fosso de luz no meu escudo escuro, até então impenetrável.


 


Observação: A avó paterna do tio Roberto, depois de viúva, abandonou os filhos quando ainda eram crianças bem pequenas. O tio Roberto, ao longo dos últimos anos, reclamou muito dos seus pais. Sabendo, agora, que eles ouviram todas as suas queixas, estaria com medo de os rever."


 


   8. Estás mais leve agora?


   - Sim, pois também me sentia um fugitivo... Sabia que os tinha de rever, mas não tinha coragem... Tirou-me algum peso de cima.


   9. Já falaste com a tua irmã?


   - Sim. Depois de ter percebido que fui muito exigente e duro com os meus pais, senti a necessidade de também falar com ela. Às vezes, zangamo-nos com coisas que não fazem sentido ou que são insignificantes. É isso que estou a aprender.


   10. Refletiste sobre o processo de arrependimento dos nossos erros, comentado na última conversa?


   - Sou obrigado a refletir, já que me é difícil reconhecer os meus erros. Mas, como vocês dizem, primeiro custa mais, depois será mais fácil. É como andar de bicicleta: depois de aprender, torna-se fluido e fácil.


   11. Queres nos contar, para podermos aprender contigo, o que mais te marcou no processo da doença e no momento da morte?


   - Custou-me ser dependente, precisar de ajuda. Sentir-me impotente, com pouca liberdade, escravo daquela diálise! No momento da morte, custou-me acreditar que em breve deixaria o corpo físico e não teria tempo de fazer alguns reparos. Quando estamos diante da iminência da morte, a parte espiritual parece que começa a fazer mais sentido.


 


"Todos nós, sem exceção, atingimos mais cedo ou mais tarde o termo fatal da vida. Nenhuma força nos poderia subtrair a essa necessidade, eis o que é positivo. Muitas vezes as preocupações do mundo nos desviam o pensamento daquilo que se passa além-túmulo, mas quando chega o momento supremo, são poucos os que não se perguntam em que se vão transformar, porque a ideia de deixar a existência sem uma possibilidade de retorno tem algo de pungente."5


 


   Depois desta comunicação, percebemos que o tio Roberto já estaria a adaptar-se à sua nova morada. Desfeitos os seus 'fantasmas', após ter clarificado ideias e perdoado, poderá continuar a avançar no mundo dos Espíritos, como nos disse Fénelon.


   As atualizações e sugestões do nosso presidente espiritual, juntamente com as do anjo guardião, ajudaram-nos a melhorar a condução das questões colocadas e o alinhamento dos diálogos. Foi importante reconhecermos os nossos limites e intentarmos proceder da melhor forma possível, aproveitando estas preciosas ajudas. Que possamos sempre merecê-las.


 


Aprendizagens e conselhos do Espírito do tio Roberto

 


   Em 21 de dezembro de 2024, o tio Roberto quis deixar-nos este seu testemunho:


   "Quando estamos no corpo físico, muitas vezes, esquecemos a nossa parte mais essencial: o Espírito. É preciso educá-lo. Hoje, reconheço-me orgulhoso e teimoso, ainda gosto muito de tudo à minha maneira, mas já percebo que devia ter trabalhado mais estes defeitos. Quando estava no corpo físico, como não dava conta, achava que estava tudo bem. Eu estava bem, os outros é que eram os teimosos, mas, por algum motivo, se diz que um teimoso não teima sozinho. 


   Casmurro como eu, a situação da doença, da perda sucessiva da minha independência física, foi uma oportunidade de aprendizagem, que me deveria ensinar a obedecer mais, mandar menos, rezingar menos e ser mais complacente. 


   Já aqui, observei o comportamento do meu amigo anjo guardião, como vocês o chamam, tão compassivo e tolerante. Percebi que com ele não conseguia teimar, o que me surpreendeu. Ele não me dava 'troco', mantinha-se sempre calmo e inalterado. Os contrastes, como este que conto, colocam à vista o que destoa, o que está mal. Neste caso, destoou a minha teimosia, rabugice e falta de maleabilidade. Acho que pela primeira vez, tive a noção de como realmente era e senti-me envergonhado, por ser assim. Até então, parecia-me muito normal ser como era, próprio de homem forte e que se faz respeitar, mas o meu amigo anjo provou-me que era possível ser de outra forma e ser muito mais respeitável e sinceramente apreciado. Que amigo bom e agradável! Não me tornarei igual a ele imediatamente, sei que ainda vou tropeçar na teimosia que alimentei por vidas sucessivas. Mas, agora, vou adquirir novos hábitos e a campainha de alarme estará pronta a soar sempre que volte ao padrão da rabugice ou do orgulho. Vou estar atento e vou melhorar, eu quero melhorar-me! 


   Vivam bem a vossa vida no corpo, para regressarem bem à de cá, satisfeitos com o que fizeram! Aproveitem bem o tempo que Deus vos dá aí, não tenham medo de ver os vossos defeitos, pois é preciso reconhecê-los para que os possam trabalhar. É este o conselho que vos dou, já estando aqui do outro lado!"


 


__________


1 Revista Espírita, abril de 1859 - Quadro da vida espírita.


2 O Livro dos Espíritos - Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos, cap. I - Dos Espíritos - Perispírito, item 95. 


3 O Livro dos Espíritos - Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos - Cap. IX - Da intervenção dos espíritos no mundo corporal - Anjos guardiães, Espíritos protetores, familiares ou simpáticos, item 514.


4 O Céu e o Inferno - Primeira Parte - Doutrina, cap. VIII - Os Anjos - Os anjos segundo o Espiritismo.


5 Revista Espírita, abril de 1859 - Quadro da vida espírita.

Comentários