Não importa quantos anos passem, ainda doem da mesma forma.
Às vezes é uma canção, um cheiro na rua,
ou até mesmo um silêncio que de repente nos atinge.
Sentindo falta de alguém que foi embora.
É como caminhar com um vazio que nunca é preenchido.
É querer contar-lhe algo e lembrar que ele não responde mais.
É ter mil coisas guardadas na garganta e não encontrar o ouvido que sempre ouvia sem julgar.
Mas também é outra coisa.
É descobrir que vive em você de maneiras que você não sabia.
Do jeito que você sorri,nos gestos que você repete sem perceber,
na força que você tira quando pensa em como faria isso.
A morte leva corpos, mas nunca memórias.
E o amor, por mais que tentem,ninguém pode apagar.
Então, mesmo que doa,toda vez que você lembra, você não perde.
Estás a abraçá-lo,com um abraço invisível,mas eterno.
D/A

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