O dia 25 de dezembro não é apenas uma data simbólica, mas um ponto de intensa convergência espiritual. ******

 

Os Espíritos sábios ensinam que o dia 25 de dezembro não é apenas uma data simbólica, mas um ponto de intensa convergência espiritual. Nesse dia, afirmam, o Cristo se faz mais próximo das criaturas humanas, não por descer fisicamente aos caminhos da Terra, mas porque os corações, ainda que por instantes, se tornam mais acessíveis à Sua luz. Quando a humanidade silencia o orgulho e se inclina ao amor, Jesus se deixa perceber.

Chico Xavier costumava dizer que o Natal é um chamado íntimo à presença do Cristo vivo em nós. Não o Cristo distante dos altares, mas o Mestre que caminha ao lado dos simples, que se manifesta no gesto de perdão, na lágrima que se transforma em prece, no abraço que reconcilia. Segundo ele, em datas assim, o plano espiritual intensifica o amparo, porque as vibrações coletivas se elevam e permitem maior intercâmbio entre os mundos.

Allan Kardec nos ensinou que Jesus é o governador espiritual da Terra. Se assim é, não há exagero em afirmar que, no Natal, quando milhões de pensamentos se voltam ao amor e à esperança, Sua influência se torna mais perceptível. Não porque Ele se aproxime de nós, mas porque somos nós que, finalmente, damos alguns passos em Sua direção.

Divaldo Franco recorda que o Cristo se revela nos estados elevados da alma. Em momentos de profunda harmonia, algumas criaturas mais sensíveis chegam a perceber Sua presença como intuição viva, paz súbita ou emoção que não se explica. O Cristo pode ser “visto” quando o olhar interior se purifica.

Já Joanna de Ângelis ensina que Jesus se aproxima quando o ego silencia. No Natal, a psicosfera da Terra se suaviza, criando uma atmosfera propícia à introspecção, ao arrependimento e ao renascimento moral. É nesse campo de ternura que o Cristo passa, não para ser observado com os olhos, mas sentido pela consciência desperta.

Por isso, os Espíritos sábios dizem: no dia 25 de dezembro, Jesus está mais próximo. E pode ser visto, sim, por aqueles que aprendem a enxergá-Lo com o coração.


Diário Espírita


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