A vida espiritual nos chama para o movimento. O Espírito cresce quando arrisca amar mais, servir melhor, aprender o que ainda assusta. O costume é confortável, mas não cura. Repetir os mesmos passos poupa os pés, porém não aproxima da montanha. Deus não nos criou para o círculo estreito do “sempre foi assim”. Há dons adormecidos esperando o momento de serem acordados pelo esforço, pela fé e pela prática do bem.
O desconhecido não é ameaça. É sala de aula. Cada desafio novo é uma porta para a missão que você prometeu antes de nascer. Quando você ousa perdoar de verdade, estudar com disciplina, trabalhar com honestidade mesmo sem aplausos, seu campo íntimo se alarga. O karma se transforma em lição, a dor se reconfigura em força, a dúvida vira oração que empurra a alma adiante.
Faça hoje o que ainda não domina. Ore antes, confie durante, agradeça depois. Não espere sentir segurança para começar; a segurança nasce do começo. A Providência abre caminhos, mas pede passos. Se cair, levante com mais ternura. Se errar, aprenda com humildade. Se sentir medo, caminhe em pequenos gestos de coragem. A Lei de Deus não exige perfeição de repente. Pede progresso sincero, contínuo, leal ao melhor que você já consegue oferecer.
Quem decide aprender algo novo coopera com o próprio destino. O talento cresce no serviço. O coração se refina no convívio. A luz se acende no hábito do bem. Faça silêncio para ouvir a intuição. Leia, estude, pratique caridade, discipline os pensamentos. A cada esforço além do conhecido, o céu se aproxima. E aquilo que parecia impossível ontem se tornará natural amanhã.
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