
O diálogo que se segue fora presenciado por um grupo de confrades de Goiânia, quando de visita a Francisco Cândido Xavier, em Uberaba.
Estavam ali, na Casa Espírita da Prece, deliciando-se com as benesses que promanam, em profusão, do Mundo Espiritual, quando presenciaram a conversa entre o Chico e uma senhora que pedia auxílio ao médium em favor de seu filho que, dizia ela, encontrava-se muito doente e necessitado. Pedia-lhe que orasse por ele, que grande era o seu sofrimento.
Depois de ouvi-la, pacientemente, Chico, sem tecer qualquer considera-ção a respeito do enfermo, perguntou àquela mãe sobre o seu outro filho, inda-gando como é que ele estava.
Respondeu ela que o outro filho estava muito bem. Era forte, sadio, bonito, rodando para aqui e para a li em sua moto, sem problemas de maior espécie, na maior das alegrias, com grande entusiasmo pela vida. Tinha várias namoradas e participava quase sempre de todas as festas e acontecimentos sociais mais im-portantes. Era, enfim, muito feliz. Com ele não tinha por que se preocupar.
Mas Chico, retomando a palavra, disse que o filho enfermo estava ótimo. Não havia necessidade de se preocupar com ele.
E, como que fazendo uma incursão no futuro, acrescentou que quem devia ser objeto de preocupação era o jovem saudável e feliz, dizendo ser necessário pedir por ele.
“Chico Xavier – Casos Inéditos”
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