Duas horas de fria madrugada num hotel pequeno de rodovia. O cavalheiro chegou apressado e pediu a chave do aposento em que se instalara durante o dia. Inexplicavelmente, a chave desaparecera, e o interessado se confiou à exasperação. Gritou. Acusou empregados. A gerência interferiu com gentileza. Outro quarto lhe foi entregue. O homem, porém, declarou que deixara junto ao leito grande soma de dinheiro e exigiu fosse a porta arrombada. Depois de muita crítica, em que ameaçava a casa com denúncia à polícia, concordou em ocupar um aposento vizinho. Somente pela manhã, ao sol muito alto, a fechadura foi quebrada. E só então o inconformado hóspede, ao retirar o dinheiro, verificou que sob o travesseiro se ocultava enorme escorpião.
(De “Endereços da Paz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz) |
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