terça-feira, 6 de outubro de 2009

Uma Missivista


O caso em frente é outro dos inúmeros narrados por Jarbas Barbosa, ao longo da convivência que tivera com Chico, nas décadas de 60 e 70.




Numa das habituais viagens que faziam a São Paulo, onde Chico se submetia a periódico tratamento médico, quando de passagem por “Lago Azul”, no interior do Estado de São Paulo, para tomarem o costumeiro cafezinho, muitos confrades apareceram para ver e abraçar o amoroso medianeiro.



Ao final, quando já se despediam e se preparavam para entrar no veículo, no intuito de prosseguir a viagem rumo à capital paulista, depois de muito tempo de conversas e abraços, eis que foi chegando uma senhora que, apressada, gritou, insistentemente:



- Chico, Chico! Espere, espere!



- Fulana (declinando-lhe o nome), recebi sua carta. Já a respondi e coloquei no Correio. A senhora deve recebê-la brevemente.



A mulher, ao ouvir a informação do Chico, sem dizer palavra, derreteu-se em convulsivo pranto.



Todos os presentes se constrangeram.



E Jarbas, aproximando-se da mulher, sem entender o que se passava, nem o porquê daquele pranto, perguntou-lhe:



- Por que a senhora está chorando?



Respondeu a interpelada:



- Estou chorando porque estou muito emocionada. O Chico não me conhece. nunca me viu antes. Como é que ele sabe o meu nome? Como é que ele sabe que sou eu a missivista?







“Chico Xavier – Casos Inéditos”



Weimar Muniz de Oliveira – Federação Espírita do Estado de Goiás

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