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sábado, 27 de novembro de 2010

Violência II

Meimei
 
Violência não está unicamente nos processos da vida física. Acha-se igualmente ocultada nos recessos de nossa vida íntima.
Sabemos que quase todas as ocorrências começam nas fontes do pensamento.
Reflete nisso e auxilia a ti mesmo, auxiliando aos outros.
Façamos o propósito de nos fixarmos tão -somente no bem. Se alguém errou, abstenhamo-nos de dramatizar o episódio, mentalizando males satélites em torno do acontecido. Seja a compaixão o início do nosso conhecimento em torno do assunto, elegendo no silêncio a prioridade de nossa atitude. Se a falta é grave, não nos desloquemos do silencio para o comentário desairoso ou infeliz. Se já dispomos da felicidade de orar, busquemos envolver as vítimas do caso no benefício da prece e aguardemos da Providência Divina o socorro que se lhe faça necessário. Fantasiar minudências, em derredor do problema; é criar dificuldades em nosso prejuízo, de vez que a fraqueza é inerente ao nosso próprio modo de ser; e favorecendo aberturas para o mal, estaremos ameaçados de cair nas tentações em que se arremessaram aqueles mesmos companheiros que pretendemos julgar precipitadamente.
A indulgência; com o serviço fraterno em prol de quem errou, é um dos mais importantes caminhos para a sustentação da paz.
Compadeçamo-nos uns dos outros.
Solicitou-nos o Cristo: "Não julgueis".
Neste apelo do Divino Mestre, saibamos incluir a violência mental.
 
Uberaba, 23 de janeiro de 1995.
 
Da Obra "SENDA PARA DEUS" - ESPÍRITOS DIVERSOS -Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

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