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sábado, 22 de janeiro de 2011

Agradecemos,Senhor!

Senhor!
Ensina-nos a gratidão pelos bens que recebemos constantemente de tua Infinita Bondade, sem desconsiderar os supostos males com que a tua justiça misericordiosa nos amplia o patrimônio de bens.
 
Agradecemos a presença dos amigos que nos acrescentam os recursos capazes de nos garantirem o reconforto próprio e agradecemos também o concurso dos irmãos que nos ofertam ensejo de despendê-los, tanto quanto possível, pelos canais do trabalho ou ante a luz da beneficência; 
- os que nos amparam a vida e aqueles outros que nos rogam apoio, exercitando-nos na assistência com que fomos chamados a aprender o amor a que nos destinamos; 
- os benfeitores que nos administram aulas de educação e os que se nos fazem examinadores do grau de paciência ou de tolerância em que estagiamos presentemente; 
- a bênção dos amigos que nos consolam e a escora dos adversários, cujo policiamento nos disciplina; 
- os companheiros que nos incentivam a caminhar para a frente e os outros que nos socorrem, através da crítica construtiva. 
Agradecemos, Senhor, a luz e a sombra, quando a sombra nos auxilia a buscar mais luz; a harmonia que nos pacifica as estradas do dia-a-dia e a tormenta de incompreensão, quando a incompreensão nos fortalece para descobrir a concórdia em que se reúnam os esforços de todos para a felicidade comum. 
Diante da luta, induze-nos a entender que somente na luta encontramos os ingredientes precisos para a vitória em nós mesmos e perante o fracasso, qualquer que seja, faze-nos reconhecer que somente aprendendo e reaprendendo é que conseguiremos fixar a lição.  
Senhor, não nos deixes entregues ao suposto bem que se transforma em mal e não nos permitas menosprezar o suposto mal que nos conduz ao bem.

E, sejam quais forem as provas a que sejamos chamados, auxilia-nos a saber – mas a saber com certeza indestrutível – que o teu amor reina sobre nós e que acima de todas as tribulações e dificuldades, obstáculos e lágrimas, estamos todos reunidos em teu coração e incessantemente sustentados por teus braços eternos.

Assim seja.(Do livro "Irmão", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

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