A cada década os conceitos Espíritas se impõem e se retemperam pela consistência da razão e da lógica com que descortina a natureza espiritual do ser humano. Tanto é que, Richet, na carta que enviou a Ernesto Bozzano, rendeu-se aos conceitos doutrinários quando afirma: "Eles formam um estranho contraste com as nebulosas teorias que atravancam a nossa ciência".
Também em nosso movimento, vez ou outra, surgem teorias "nebulosas" e as vezes até absurdas, algumas suscitadas via "mediúnica" e atribuídas aos espíritos. Parece que para algumas pessoas, ser apenas mais um espírita a serviço do Espiritismo é muito pouco, precisam criar algo de novo para chamar a atenção. É a vaidade que ainda campeia nos arraiais espíritas anulando valores que poderiam somar para o avanço doutrinário.
Nós ainda não sabemos tudo sobre o mundo espiritual e da sua relação com o mundo material, mas dispomos de uma base sólida construída através de minuciosa investigação científica exercida por Allan Kardec e que culminou com a elaboração da Codificação Espírita. Portanto, temos subsídios suficientes para distinguir quando uma revelação ou uma teoria é ou não verdadeira.
Quando André Luiz, através da incontestável mediunidade orgânica de Chico Xavier, descortinou novas nuanças da vida fora da matéria, observamos em cada revelação uma coerência substancial com a base doutrinária, conseqüentemente ampliou-se os horizontes do conhecimento sobre o mundo espiritual e se dilataram as referências básicas sobre a natureza espiritual do ser humano.
Só os incautos, ou indiferentes ao progresso doutrinário, abraçam como verdade o que contradiz com esse manancial de informações extremamente sólido e confiável.
Não podemos nos deixar arrastar pelos ventos da vaidade humana que sopram em torno dos "missionários da ilusão", os quais atraem em torno de si os crédulos de toda sorte e cultura numa prática insana do culto ao personalismo.
No limiar deste século, atingimos uma fase crucial da evolução humana. Informados suficientemente da nossa mais ampla natureza, não carecemos de novas revelações por parte dos espíritos, nossa relação com o mundo espiritual deverá ser estribada na prática dos conceitos filosóficos e morais no exercício da verdadeira caridade para com nossos irmãos que se mantém na retaguarda.
A informação simples e essencial sobre a vida além da vida, amplamente difundida em nossas instituições; o atendimento esclarecedor e fraterno; o socorro aos desequilíbrios morais e espirituais, formarão a base para a prática sadia dos conceitos espíritas restritos ao reduto das instituições, contribuindo sobremaneira para dilatar a mensagem espírita que veio para que todos se beneficiem dela, e não apenas alguns poucos privilegiados pela cultura, como alguns supõem.
É nessa ação que a parreira, símbolo da Doutrina Espírita, estenderá seus ramos e suas folhas abrangendo a humanidade com a mensagem consoladora, pois cada beneficiado será um arauto dos postulados espíritas.
Enquanto isso, a ciência continuará marchando paralelamente se aproximando da realidade espiritual que envolve todos os seres. Porém, nossas esperanças estão fundamentadas nos espíritas, pois deles depende a consolidação das verdades do Consolador, isso porque, um fato comprovado cientificamente, pode alterar conceitos e teorias, mas dificilmente alteram sentimentos e comportamentos que só a filosofia e a fé podem alterar.
Cada qual tem uma visão sobre como trabalhar os conceitos espíritas, quem acha que espiritismo é somente escola, criem suas escolas, quem acha que é somente ciência, criem seus laboratórios, mas não descarecterizem o Centro Espírita comprometendo suas funções de Oficina da Alma, onde a Filosofia e a Fé, em atividade cristã, farão verdadeira escola, socorrendo e orientando os retardatários do caminho com a Mensagem Cristã à Luz do Consolador Prometido.
O escritor espírita argentino, Humberto Mariotti, no livro Dialética Metapsíquica define o Espiritismo da seguinte forma: "O Espiritismo é uma estrela de amor que ilumina os caminhos de todos os peregrinos que vão em busca da verdade".
O facho luminoso que emana dessa Estrela de Amor, é o mesmo que iluminou outrora os de má vida e os doutos, os simples e os pecadores, constituindo-se em Caminho, Verdade e Vida!
Se não abraçarmos essa Luz nas tarefas que nos compete realizar no campo do esclarecimento humano, seremos apenas teóricos de lábios desprevenidos.
Nelson Moraes
Também em nosso movimento, vez ou outra, surgem teorias "nebulosas" e as vezes até absurdas, algumas suscitadas via "mediúnica" e atribuídas aos espíritos. Parece que para algumas pessoas, ser apenas mais um espírita a serviço do Espiritismo é muito pouco, precisam criar algo de novo para chamar a atenção. É a vaidade que ainda campeia nos arraiais espíritas anulando valores que poderiam somar para o avanço doutrinário.
Nós ainda não sabemos tudo sobre o mundo espiritual e da sua relação com o mundo material, mas dispomos de uma base sólida construída através de minuciosa investigação científica exercida por Allan Kardec e que culminou com a elaboração da Codificação Espírita. Portanto, temos subsídios suficientes para distinguir quando uma revelação ou uma teoria é ou não verdadeira.
Quando André Luiz, através da incontestável mediunidade orgânica de Chico Xavier, descortinou novas nuanças da vida fora da matéria, observamos em cada revelação uma coerência substancial com a base doutrinária, conseqüentemente ampliou-se os horizontes do conhecimento sobre o mundo espiritual e se dilataram as referências básicas sobre a natureza espiritual do ser humano.
Só os incautos, ou indiferentes ao progresso doutrinário, abraçam como verdade o que contradiz com esse manancial de informações extremamente sólido e confiável.
Não podemos nos deixar arrastar pelos ventos da vaidade humana que sopram em torno dos "missionários da ilusão", os quais atraem em torno de si os crédulos de toda sorte e cultura numa prática insana do culto ao personalismo.
No limiar deste século, atingimos uma fase crucial da evolução humana. Informados suficientemente da nossa mais ampla natureza, não carecemos de novas revelações por parte dos espíritos, nossa relação com o mundo espiritual deverá ser estribada na prática dos conceitos filosóficos e morais no exercício da verdadeira caridade para com nossos irmãos que se mantém na retaguarda.
A informação simples e essencial sobre a vida além da vida, amplamente difundida em nossas instituições; o atendimento esclarecedor e fraterno; o socorro aos desequilíbrios morais e espirituais, formarão a base para a prática sadia dos conceitos espíritas restritos ao reduto das instituições, contribuindo sobremaneira para dilatar a mensagem espírita que veio para que todos se beneficiem dela, e não apenas alguns poucos privilegiados pela cultura, como alguns supõem.
É nessa ação que a parreira, símbolo da Doutrina Espírita, estenderá seus ramos e suas folhas abrangendo a humanidade com a mensagem consoladora, pois cada beneficiado será um arauto dos postulados espíritas.
Enquanto isso, a ciência continuará marchando paralelamente se aproximando da realidade espiritual que envolve todos os seres. Porém, nossas esperanças estão fundamentadas nos espíritas, pois deles depende a consolidação das verdades do Consolador, isso porque, um fato comprovado cientificamente, pode alterar conceitos e teorias, mas dificilmente alteram sentimentos e comportamentos que só a filosofia e a fé podem alterar.
Cada qual tem uma visão sobre como trabalhar os conceitos espíritas, quem acha que espiritismo é somente escola, criem suas escolas, quem acha que é somente ciência, criem seus laboratórios, mas não descarecterizem o Centro Espírita comprometendo suas funções de Oficina da Alma, onde a Filosofia e a Fé, em atividade cristã, farão verdadeira escola, socorrendo e orientando os retardatários do caminho com a Mensagem Cristã à Luz do Consolador Prometido.
O escritor espírita argentino, Humberto Mariotti, no livro Dialética Metapsíquica define o Espiritismo da seguinte forma: "O Espiritismo é uma estrela de amor que ilumina os caminhos de todos os peregrinos que vão em busca da verdade".
O facho luminoso que emana dessa Estrela de Amor, é o mesmo que iluminou outrora os de má vida e os doutos, os simples e os pecadores, constituindo-se em Caminho, Verdade e Vida!
Se não abraçarmos essa Luz nas tarefas que nos compete realizar no campo do esclarecimento humano, seremos apenas teóricos de lábios desprevenidos.
Nelson Moraes
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