As palavras que proferimos têm um efeito muito grande em nossas vidas.
Muitas vezes, através de uma palavra impensada, criamos para o futuro aborrecimentos indesejáveis e acabamos por estabelecer, em alguns corações, um sentimento de mágoa e até de ódio que pode se transformar em pensamentos negativos, atuando contra a nossa felicidade.
Mesmo quando estamos apoiados na razão e na verdade, precisamos medir nossas palavras. A verdade não existe para destruir, mas sim, para esclarecer. Quantas pessoas, por se afirmarem verdadeiras, usam das palavras para massacrar e ferir, semeando à sua volta humilhação e sofrimento. Com essa atitude, acabam se tornando vítimas de agressões mentais que podem perdurar durante toda uma vida, gerando graves problemas.
Na página 33 do livro "Nosso Lar" psicografado por Chico Xavier, ditado pelo espírito André Luiz, o qual, depois de reclamar de ter sido considerado um suicida, recebeu do benfeitor, entre outros, o seguinte esclarecimento:
"A moléstia talvez não assumisse características tão graves, se o seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Entretanto, seu modo especial de conviver, muitas vezes exasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no freqüentemente à esfera dos seres doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico."
A palavra, por si só, é apenas meio de comunicação. Os sentimentos com que a revestimos é que lhe dão o poder de esclarecer e consolar ou magoar e ferir.
Dependendo da inflexão que damos às nossas palavras, elas podem gerar um destino que não desejamos.
Jesus, conhecedor profundo dos sentimentos humanos, sabendo da força das palavras, afirmou: "Que as tuas palavras sejam sim sim, não não!".
Certa ocasião, fui procurado por uma senhora que sofria de um mal na coluna vertebral. Vez ou outra ficava travada sem poder se movimentar. Percebi que era vítima de uma poderosa obsessão por parte de um espírito desencarnado. Aconselhei-a a participar das nossas reuniões. Assim o fez. Freqüentou a nossa casa durante muito tempo e depois sumiu. Passados quase dez anos, eu a encontrei num supermercado. Quando me viu, veio em minha direção, comprimentou-me e travamos um diálogo:
– Como vai a senhora? — perguntei.
– Estou bem! Eu mudei para o interior e fiquei dez anos fora de São Paulo.
– A senhora melhorou do problema da coluna?
– Estou ótima! Mas mesmo se eu não tivesse sarado da coluna eu estaria feliz do mesmo jeito. Graças ao senhor, curei-me de uma doença muito pior!
Curioso, perguntei-lhe:
– E que doença era essa?
– A minha língua! Graças a Deus, agora consigo controlar a minha língua que muito me fez sofrer. Criei muitos inimigos, os quais passaram a odiar-me. Depois que eu passei a assistir as palestras do senhor, os ensinamentos foram ficando gravados em minha mente de tal forma que, toda vez que eu era tentada a falar o que não devia, eles surgiam na minha mente e eu conseguia calar-me. Orei muito, pedindo perdão às pessoas que foram vítimas das minhas palavras impensadas. Hoje vivo bem com toda a minha família, com os vizinhos e com todos com quem me relaciono. Descobri, em mim, as verdades que o senhor ensina; eu era vítima das minhas próprias palavras.
Nossa irmã é um exemplo claro da importância das palavras em nossas vidas. Esse é um mal do nosso comportamento e dos mais difíceis de nos libertarmos. Quase sempre falamos mais do que o necessário.
É preciso muita perseverança para vencer esse mal. Aconselho às pessoas que ainda têm dificuldade no controle das palavras a praticarem um exercício mental, com afirmações que possam ajudá-las a estarem atentas a essa fraqueza.
As afirmações que eu transcrevo abaixo estão contidas no livro "Abrindo Caminhos" de minha autoria e que é um verdadeiro receituário para a felicidade:
Muitas vezes, através de uma palavra impensada, criamos para o futuro aborrecimentos indesejáveis e acabamos por estabelecer, em alguns corações, um sentimento de mágoa e até de ódio que pode se transformar em pensamentos negativos, atuando contra a nossa felicidade.
Mesmo quando estamos apoiados na razão e na verdade, precisamos medir nossas palavras. A verdade não existe para destruir, mas sim, para esclarecer. Quantas pessoas, por se afirmarem verdadeiras, usam das palavras para massacrar e ferir, semeando à sua volta humilhação e sofrimento. Com essa atitude, acabam se tornando vítimas de agressões mentais que podem perdurar durante toda uma vida, gerando graves problemas.
Na página 33 do livro "Nosso Lar" psicografado por Chico Xavier, ditado pelo espírito André Luiz, o qual, depois de reclamar de ter sido considerado um suicida, recebeu do benfeitor, entre outros, o seguinte esclarecimento:
"A moléstia talvez não assumisse características tão graves, se o seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Entretanto, seu modo especial de conviver, muitas vezes exasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no freqüentemente à esfera dos seres doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico."
A palavra, por si só, é apenas meio de comunicação. Os sentimentos com que a revestimos é que lhe dão o poder de esclarecer e consolar ou magoar e ferir.
Dependendo da inflexão que damos às nossas palavras, elas podem gerar um destino que não desejamos.
Jesus, conhecedor profundo dos sentimentos humanos, sabendo da força das palavras, afirmou: "Que as tuas palavras sejam sim sim, não não!".
Certa ocasião, fui procurado por uma senhora que sofria de um mal na coluna vertebral. Vez ou outra ficava travada sem poder se movimentar. Percebi que era vítima de uma poderosa obsessão por parte de um espírito desencarnado. Aconselhei-a a participar das nossas reuniões. Assim o fez. Freqüentou a nossa casa durante muito tempo e depois sumiu. Passados quase dez anos, eu a encontrei num supermercado. Quando me viu, veio em minha direção, comprimentou-me e travamos um diálogo:
– Como vai a senhora? — perguntei.
– Estou bem! Eu mudei para o interior e fiquei dez anos fora de São Paulo.
– A senhora melhorou do problema da coluna?
– Estou ótima! Mas mesmo se eu não tivesse sarado da coluna eu estaria feliz do mesmo jeito. Graças ao senhor, curei-me de uma doença muito pior!
Curioso, perguntei-lhe:
– E que doença era essa?
– A minha língua! Graças a Deus, agora consigo controlar a minha língua que muito me fez sofrer. Criei muitos inimigos, os quais passaram a odiar-me. Depois que eu passei a assistir as palestras do senhor, os ensinamentos foram ficando gravados em minha mente de tal forma que, toda vez que eu era tentada a falar o que não devia, eles surgiam na minha mente e eu conseguia calar-me. Orei muito, pedindo perdão às pessoas que foram vítimas das minhas palavras impensadas. Hoje vivo bem com toda a minha família, com os vizinhos e com todos com quem me relaciono. Descobri, em mim, as verdades que o senhor ensina; eu era vítima das minhas próprias palavras.
Nossa irmã é um exemplo claro da importância das palavras em nossas vidas. Esse é um mal do nosso comportamento e dos mais difíceis de nos libertarmos. Quase sempre falamos mais do que o necessário.
É preciso muita perseverança para vencer esse mal. Aconselho às pessoas que ainda têm dificuldade no controle das palavras a praticarem um exercício mental, com afirmações que possam ajudá-las a estarem atentas a essa fraqueza.
As afirmações que eu transcrevo abaixo estão contidas no livro "Abrindo Caminhos" de minha autoria e que é um verdadeiro receituário para a felicidade:
A palavra é poder criativo! Tanto pode criar o bem como o mal!
Eu controlo minhas palavras! Sei quando devo falar ou calar!
Da minha boca não sai nenhum mal ou calúnia!
Falo somente o necessário!
Sei quando dizer sim ou dizer não!
Nada pode me obrigar a falar o que eu não desejo!
Eu controlo minhas palavras! Sei quando devo falar ou calar!
Da minha boca não sai nenhum mal ou calúnia!
Falo somente o necessário!
Sei quando dizer sim ou dizer não!
Nada pode me obrigar a falar o que eu não desejo!
Quando essas palavras são afirmadas e carregadas com sentimentos sinceros e uma firme vontade de renovação, elas vão gravando no nosso subconsciente uma advertência a respeito do perigo existente na aplicação indevida das palavras. Com esse exercício, acabamos incorporando-as como diretriz do nosso comportamento, surpreendendo-nos no futuro, com atitudes renovadas e mais previdentes, com relação ao uso das palavras.
No fato narrado, percebemos que a nossa irmã assimilou, no seu subconsciente, as advertências ouvidas através das palestras, as quais ajudaram-na a corrigir-se. O mesmo ocorrerá no exercício constante da auto-afirmação.
Na verdade, esse processo de auto-ajuda nada mais é do que uma auto-conscientização. Jamais conseguiremos vencer uma fraqueza, se não a reconhecemos em nós.
No fato narrado, percebemos que a nossa irmã assimilou, no seu subconsciente, as advertências ouvidas através das palestras, as quais ajudaram-na a corrigir-se. O mesmo ocorrerá no exercício constante da auto-afirmação.
Na verdade, esse processo de auto-ajuda nada mais é do que uma auto-conscientização. Jamais conseguiremos vencer uma fraqueza, se não a reconhecemos em nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário