quinta-feira, 31 de março de 2011

Frederico reencarna

(Retirad a d o Livro: Fred erico Reencarna – autor: Rute Villas Boas e Ellen Pestili

Frederico era um garoto feliz. Adorava o lugar onde vivia e os amigos que com ele
partilhavam d as muitas b rincadeiras em meio às árvores e lindos jard ins.


Além d as b rincadeiras, à tard e, todos iam às salas d e estudo e lá aprendiam com os querid os
tios e tias as lições d e amor, d e carid ade e humild ade, ensinadas pelo Mestre Maior: Jesus.
Certo d ia, Saulo, seu grande amigo, trouxe-lhe uma notícia que o d eixou meio triste. Era necessário que ele aprendesse
algumas coisas, ad quirisse umas tantas experiências, mas isto não pod eria ser feito ali, nas escolas d a Colônia.
Frederico teria que se mudar temporariamente para uma grande escola, um planeta chamado Terra.
Assustado Frederico chorou muito. Logo depois foi para um lugar sossegado no bosque, buscando
pensar no que estava para acontecer com ele.
Ana, uma amiga muito querid a, encontrou Frederico, sentou-se ao seu lado e esperou que seu
choro se acalmasse. Frederico perguntou a Ana:
- Ana, por que eu tenho d e ir embora? Eu sou tão feliz aqui. Terei feito algo d e errado?
- Não, meu querid o. Você nada fez d e errado. O que está acontecendo chama-se Lei d e Evolução
- Lei d e Evolução? O que vem a ser?
- L ei de Evolução é a que dá a todos nós, filhos de Deus, oportunidades de, aos poucos, irmos eliminando os nossos
defeitos e desenvolvendo as nossas virtudes, até atingirmos o maior grau possível de aperfeiçoamento. Para que isso
ocorra, todos temos que nos submeter à experiência d a reencarnação.
- Desculpe, Ana, mas ainda não consegui entender por que é que eu tenho d e ir.
- Meu querid o é preciso nascer de novo, junto aqueles que amamos ou junto daqueles que não amamos tanto assim, mas é
preciso vencer as d ificuld ades, praticar o perd ão e aprender sempre, desenvolvendo assim o amor no
nosso coração.
- Ana, como vou viver sozinho, num lugar estranho, longe d os amigos que tenho aqui.
- Frederico, ninguém jamais está só. Você terá pais que o amarão muito e até irmãozinhos que o ajudarão no aprendizado.
Além d o mais, nós estaremos te acompanhando d e perto, em todos os momentos d a sua vid a terrena.
Frederico confiava em Ana, amava a Deus, conformou-se, na certeza d e que Deus sempre faz o melhor para os Seus filhos.
Começou, então, uma nova fase na vid a d e Frederico. Todos os d ias ele ia junto com o seu guard ião
Saulo, ao Departamento d e Reencarnação, a fim d e ser preparado para a nova tarefa. Isso incluía a
escolha, pelos responsáveis, d as características físico-b iológicas d o corpo carnal que ele iria receb er,
bem como o preparo para a miniaturização d o seu perispírito, a fim d e se adequar à forma d o b ebê.
Fred erico, junto com seus amigos espirituais, foi levad o em visita ao Planeta Terra para conhecer o lugar e as pessoas com
quem passaria a viver.
Chegando numa casa simples, mas muito bonita, foram recebid os pelos Amigos Espirituais que
protegiam aquele lar.
- Que b om vê-los. Já os esperávamos.
Na sala um casal ainda jovem sentava-se ao redor d e uma mesa e realizavam o culto do evangelho no Lar. Do outro lado da
mesa uma menina e um menino conversavam animadamente.
Fred erico percebeu a luz que existia naquele lar e sentiu-se muito feliz.
Após a leitura do Evangelho a jovem senhora fez sentid a prece, rogando as bênçãos de Jesus
para sua família e para tod os os necessitad os.
Nesse momento, toda a casa iluminou-se.
Mais tard e, após acomodar as crianças em seus leitos, marid o e mulher também se recolheram para o merecid o d escanso.
Conversaram um pouco e logo adormeceram.
Frederico aproximou-se daqueles que viriam a ser seus pais, olhou com simpatia e logo estremeceu. De onde os conhecia?
Pareciam-lhe tão familiares...
Sem entender porque, d e repente sentiu uma enorme saudade d e sua mãe. Onde estaria ela?
Aproximou-se, então d aquela mulher e tocou-lhe os cabelos, sentiu que uma força maior o impelia para ela, ao mesmo tempo


em que um sono irresistível fechava-lhe os olhos, sem que ele pudesse controlar-se. Aconchegou-se naqueles braços macios e
caiu num profundo sono, perdendo a noção de si mesmo.
Saulo aproximou-se, b eijou-lhe os cabelos e d epois agradecendo a Jesus numa prece, retirou-se,
voltand o para a colônia. O casal que receberia Fred erico reunia tod as as cond ições morais para
orientá-lo nessa nova existência. Além d o mais, havia entre eles fortes laços afetivos, trazid os d e
várias vivências anteriores. Parte d a sua missão, portanto, estava cumprid a.


Os meses se passaram e numa linda manhã d e primavera Frederico d esperta frágil e assustado,
numa sala d e hospital, chorando muito, enquanto seus pais o amparam em seus b raços sorrindo, felizes...
Ao redor d o b erço, Saulo e os amigos d a Colônia entoam uma canção rogando a Deus que lhe d ê as
forças necessárias para o cumprimento d a sua tarefa terrena.


Como resposta, uma intensa luz ilumina todo o quarto e Frederico, d evagarzinho, vai parando d e chorar
e adormece com um sorriso nos lábios...


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