sábado, 20 de agosto de 2011

Destruição e Miséria


“Em seus caminhos há destruição e miséria”.- Paulo. (ROMANOS 3:
16).
Quando o discípulo se distancia da confiança no Mestre e se esquiva à
ação nas linhas do exemplo que o seu divino apostolado nos legou,
preferindo a senda vasta de infidelidade à própria consciência, cava,
sem perceber, largos abismos de destruição e miséria por onde
passa.
Se cristaliza a mente na ociosidade, elimina o bom ânimo no coração
dos trabalhadores que o cercam e estrangula as suas próprias
oportunidades de servir.
Se desce ao desfiladeiro da negação, destrói as esperanças tenras no
sentimento de quantos se abeiram da fé e tece vasta rede de
sombras para si mesmo.
Se transfere a alma para a residência escura do vício, sufoca as
virtudes nascentes nos companheiros de jornada e adquire débitos
pesados para o futuro.
Se asila o desespero, apaga o tênue clarão da confiança na alma do
próximo e chora inutilmente, sob a tormenta de lágrimas destrutivas.
Se busca refúgio na casa fria da tristeza, asfixia o otimismo naqueles
que o acompanham e perde a riqueza do tempo, em lamentações
improfícuas.
A determinação divina para o aprendiz do Evangelho é seguir adiante,
ajudando, compreendendo e servindo a todos.
Estacionar é imobilizar os outros e congelar-se.
Revoltar-se é chicotear os irmãos e ferir-se.
Fugir ao bem é desorientar os semelhantes e aniquilar-se.
Desventurados aqueles que não seguem o Mestre que encontraram,
porque conhecer Jesus –Cristo em espírito e viver longe dele será
espalhar a destruição, em torno de nossos passos, e conservar a
miséria dentro de nós mesmos.

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