NO SERVIÇO ASSISTENCIAL

Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.
Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.
Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo a pretexto de auxilia-lo.
Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a
humilhação indireta.
Evite categorizar os menos felizes à conta de proscritos à fatalidade do sofrimento.
Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio.
Aceite de boamente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os
sinais de fraternidade e as lembranças singelas.
Seja prodígio em atenções para com o amigo em prova maior que a sua, desfazendo
aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.
Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros.
Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é
inconciliável com a bênção da simpatia.
Sustente pontualidade em seus compromissos e jamais demonstre impaciência ou
irritação.
Dispense intermediários nas tarefas mais simples e, cumpra o que prometer.
Mantenha uniformidade de gentileza em qualquer parte, com todas as criaturas.
Recorde que o auxílio inclui bondade e humildade, lhaneza e solidariedade para ser não
somente alegria e reconforto naquele que dá e naquele que receber, mas também,
segurança e felicidade na senda de todos.
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