Quando as dores nos cheguem com intensidade maior e a soma das dificuldades nos parecer insuperável, acolhamo-nos em prece.
Alcemos o pensamento a Jesus, Médico e Amigo, e roguemos novas forças a fim de que não venhamos a soçobrar, a meio do caminho.
Recordemos
que, antes de nós, milhares de criaturas vivenciaram problemáticas mais
ou menos dolorosas que as que nos acometem. E venceram.
Lembremos,
ao demais, que outras tantas milhares de criaturas vivem hoje dramas de
maior complexidade que os nossos. E prosseguem, embora quase a
desfalecer.
São os que se encontram muito abaixo da linha da pobreza, a quem falta o pão que lhes possa garantir a subsistência.
Alguns
deles, pais e mães que, além da sua fome, têm a alma transpassada pelos
lamentos dos filhos que lhes pedem algo com que saciar o estômago.
Mães que, ante a própria desnutrição, ouvem seus bebês chorarem pelos seios secos que lhes ofertam.
Pessoas
que sofrem a perda de todos os bens materiais, levados pela força da
natureza, que se rebela em terremotos, tsunamis, enchentes e
deslizamentos.
Doentes
terminais ante dores excruciantes que almejariam pudessem cessar e, no
entanto, eis que elas não os abandonam, nem se mostram propensas a
diminuírem.
Talvez
pensemos que cada qual sabe de sua própria dor. E é verdade. No
entanto, devemos lembrar que a ninguém é concedido fardo maior do que
aquele que possa suportar.
E, ao demais, como somos ovelhas do aprisco do Celeste Pastor, Ele nos assegurou que, com Ele, todo jugo é suave e todo fardo é leve.
Por isso, a oração se faz de importância, colocando-nos em disposição de receber suas bênçãos de amor.
Assim fortalecidos, disponhamo-nos a vencer as batalhas que se nos apresentem, uma a uma.
Formulemos o propósito de dar um passo a vez, não desejando tudo resolver em uma única empreitada.
E, pensando no dia de tantas horas, idealizemos vencer a primeira hora, depois a segunda, até que o dia se complete.
E,
quando nos prepararmos para o repouso físico, esgotadas as horas do
trabalho profissional, das tarefas do lar, do estudo, agradeçamos ao
Mestre a etapa vencida.
Amanhã, será um novo dia.
* * *
Todos
os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres
amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na
justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens.
Sobre
aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que
simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma
esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer:"Vinde a
mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei."
Seu
jugo é a observância dessa lei. Mas, esse jugo é leve e a lei é suave,
pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.
Redação
do Momento Espírita com pensamentos finais do item 2, do cap. VI, do
livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 15.09.2011.
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