segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

APÓSTOLOS

"Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por
últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao
mundo, aos anjos e aos homens." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 4:9.)









O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a improvisação
de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos
discípulos se transforme e se ilumine, rumo à esfera superior.
O legislador formula decretos que determinam o equilíbrio e a justiça
na zona externa do campo social.
O administrador dispõe dos recursos materiais e humanos, acionando
a máquina dos serviços terrestres.
O sacerdote ensina ao povo as maneiras da fé, em manifestações
primárias.
O artista embeleza o caminho da inteligência, acordando o coração
para as mensagens edificantes que o mundo encerra em seu
conteúdo de espiritualidade.

O cientista surpreende as realidades da Sabedoria Divina criadas para
a evolução da criatura e revela-lhes a expressão visível ou perceptível
ao conhecimento popular.
O pensador interroga, sondando os fenômenos
passageiros.
O médico socorre a carne enfermiça.
O guerreiro disciplina a multidão e estabelece a ordem.
O operário é o ativo menestrel das formas, aperfeiçoando os vasos
destinados à preservação da vida.
Os apóstolos, porém, são os condutores do espírito.
Em todas as grandes causas da Humanidade, são instituições vivas
do exemplo revelador, respirando no mundo das causas e dos efeitos,
oferecendo em si mesmos a essência do que ensinam, a verdade que
demonstram e a claridade que acendem ao redor dos outros.
Interferem na elaboração dos pensamentos dos sábios e dos
ignorantes, dos ricos e dos pobres, dos grandes e dos humildes..
renovando-lhes o modo de crer e de ser, a fim de que o mundo se
engrandeça e se santifique. Neles surge a equação dos fatos e das
idéias, de que se constituem pioneiros ou defensores, através da
doação total de si próprios a benefício de todos. Por isso, passam na
Terra, trabalhando e lutando, sofrendo e crescendo sem descanso,
com etapas numerosas pelas cruzes da incompreensão e da dor.

Representando,. em si, o fermento espiritual que leveda a massa do
progresso e do aprimoramento, transitam no mundo, conforme a
definição de Paulo de Tarso, como se estivessem colocados pela
Providência Divina nos últimos lugares da experiência humana, à
maneira de condenados a incessante sofrimento, pois neles estão
condensadas a demonstração positiva do bem para o mundo, a
possibilidade de atuação para os Espíritos Superiores e a fonte de
benefícios imperecíveis para a Humanidade inteira.

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