O Evangelho de Jesus é, sem dúvida, roteiro seguro para qualquer situação na vida.
Quando
se propôs vir até nós, Jesus tinha o claro objetivo de nos ensinar a
amar. Assim, todas as situações que surgiam se tornavam aulas grandiosas
a respeito das coisas de Deus.
Utilizou-Se
de comparações, metáforas, histórias, como técnicas de ensino para cada
um que O ouvia, e para aqueles que mais tarde O ouviriam.
Porém, a mensagem de Jesus sempre foi para ser aplicada no cotidiano, nunca uma tese filosófica, sem preocupação de uso prático.
Por
este motivo Jesus utilizava conceitos simples e corriqueiros para
ensinar as coisas da vida, para falar da lei de amor, para explicar o
Reino de Deus.
Dessa
forma, ao travarmos contato com a mensagem do Cristo é necessário o
entendimento de que ela não deve permanecer somente na mente, mas deve
ser transferida para nossas ações.
Isto
é, que a cada conceito que consigamos entender, que a cada reflexão que
façamos, o passo seguinte seja o exercício para sua aplicação.
Quando
Jesus perdoou a mulher adúltera, prestes a ser apedrejada em praça
pública, ao se despedir, lembrou-a de seguir sua vida, sem tornar a
pecar.
Era a lição para os apedrejadores, mas também para a acusada.
Dizia
que, antes de buscarmos Deus pela oração, era necessário
reconciliarmo-nos com nosso próximo, enquanto esse ainda estava conosco.
Ensinava assim que o perdão deve se constituir de atos e não de palavras ou de orações vazias.
Ter
Jesus como referência nos templos de oração, sem conseguir vivenciar
Seus ensinamentos no cotidiano, é a fé sem obras e vazia.
Por
coerência, ao nos afirmarmos cristãos, devemos fazer com que nosso
comportamento seja a prova de que efetivamente acreditamos que a
proposta de Jesus vale a pena.
Se
temos o Evangelho do Cristo como referência, nossa preocupação maior
deve ser a de que nossas ações e valores reflitam efetivamente a
mensagem do Cristo, a mesma que carregamos em nossa intimidade.
O conhecimento da mensagem de Jesus nos liberta da ignorância, mas somente sua aplicação nos libera do sofrimento.
Afinal, não basta conhecer. É necessário utilizar o que se conhece.
Portanto,
se nos afirmamos cristãos, é hora de utilizarmos do bojo de informações
salutares e lúcidas que possuímos a fim de que as paisagens do nosso
planeta se tornem mais suaves.
Assim
agindo, estaremos dando o nosso contributo para que as propostas de
Jesus sejam ferramentas de modificação das estruturas sociais, ainda
carentes daqueles que, corajosamente, se propõem a vivenciá-las em
plenitude.
do livro Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de
Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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