segunda-feira, 19 de março de 2012

NA SEARA ESPÍRITA

Ora, vós sois do Cristo e individualmente, membros desse corpo.
Paulo. (I Coríntios. 12 :27 .)


Em Doutrina Espírita é indispensável nos convençamos definitivamente - todos nós, os
seus cultivadores - de que não fomos chamados às construções de espiritualidade para
desempenhar a mera função de espectadores.
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Jamais escorarmos-nos na idéia de imperfeição pessoal para demitir-nos do trabalho a
fazer.
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Observar que as edificações do bem comum, acima de tudo, pertencem a nós que lhes
percebemos a urgência e a necessidade, e não a outros que ainda não despertaram, em
espírito, para considerar-lhes a importância.
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Não nos queixarmos da falta de orientação no dever a cumprir, porquanto estamos
informados com respeito às atitudes que nos competem na esfera da consciência.
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Não transferir aos amigos, sejam quais forem, a culpa de nossos fracassos ou qualquer
das obrigações que a vida nos atribui.
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Olvidar a sensibilidade ferida e atuar incessantemente para que se realize o bem de
todos.
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Fugirmos de contendas em torno de problemas doutrinários acessórios, mas sustentar o
conceito criterioso e sereno na preservação dos valores essenciais.
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Estimar a posição de todos os companheiros no degrau em que se colocam, sem
desprezar a nenhum.
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Cientificarmos-nos de que o conselho bom, sem o bom exemplo, é comparável a
promissória sem crédito a caminho de protesto nos tribunais da vida por falta de
pagamento.
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Erguer o esforço da ação construtiva ao nível de nossa responsabilidade, identificável na
altura de nossa palavra edificante.
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Acatar as experiências alheias e aproveitá-las.
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Resistirmos à influência do mal sem render-nos à falsa suposição de que não podemos
abolir ou diminuir o quadro das provações necessárias.
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Nunca vivermos tão profundamente mergulhados nos grandes ideais que não
encontremos tempo para as demonstrações pequeninas de entendimento e de afeto.
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Equilibrarmos os recursos da existência, de modo que não sejamos pesados à
coletividade a que se vincula a nossa cooperação. Recusar privilégios.
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Reconhecermos que, se a Doutrina Espírita nos serve e auxilia de inúmeros modos, é
natural que ela chegue até nós esperando venhamos a conhecer e a praticar a nossa
obrigação de auxiliar e servir.

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