sexta-feira, 27 de abril de 2012

Falando sobre o cigarro...

Como descreveria a ação dos componentes do cigarro no perispírito de quem fuma?





As sensações do fumante inveterado, no Mais Além, são naturalmente as da angustiosa sede de recursos tóxicos a que se habituou no Plano Físico, de tal modo obsecante que as melhores lições e surpresas da Vida Maior lhe passam quase que inteiramente desapercebidas, até que se lhe normalizem as percepções.

O assunto, no entanto, no capítulo da saúde corpórea, deveria ser estudado na Terra mais atenciosamente, de vez que a resistência orgânica decresce consideravelmente com o hábito de fumar, favorecendo a instalação de moléstias que poderão ser claramente evitáveis.

A necropsia do corpo cadaverizado de um fumante em confronto com o de uma pessoa sem esse hábito estabelece clara diferença.

A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?

O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispirítico, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.


Respostas de Emmanuel, através do Chico Xavier, dadas em entrevista feita pelo jornalista Fernando Worm, em agosto de 1978, inserida no livro Lições de Sabedoria - Chico Xavier - nos 23 anos da Folha Espírita, escrito por Marlene R. S. Nobre.



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