quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CONVITE À DEFINIÇÃO

“Eis agora vós que dizeis... amanhã.”
(Tiago: capítulo 4º, versículo 13.)

 O desânimo exsuda tóxico deprimente e destruidor.
A indiferença é o anestésico da desdita.
A dúvida pode ser comparada à fumaça que perturba a visão.
A incerteza produz distonia perniciosa à paz.
A suspeita dilata a insegurança, estabelecendo contágio perigoso e
molesto.
No entanto, o convite do Evangelho à definição é claro:
“Eia agora!” — proclama Tiago.
Não somente hoje, mas seguramente, agora. Agora é o instante azado da
definição de propósitos.
O convite para a resolução libertadora das paixões ultrajantes é ensancha
que merece reflexão, sem dúvida, todavia, é, também, diretriz irreversível a ser
seguida.
Por toda parte pululam aflições e desaires, multiplicando-se, complexas, as
desditas mas a edificação moral nas linhas austeras do Cristianismo que jaz à
margem, tem regime de urgência, é inadiável. Define-te cristão, e, se possível,
espírita, atestando-o através dos atos salutares.
Decidido à superação das imperfeições e resolvido à sublimação, começa,
agora, a programática renovadora partindo dos pequenos compromissos negativos
a que te vinculas, de modo a prosseguires, seguro, pela senda feliz, —
a do dever reto nobremente exercido — a única que produz alegria e paz reais.
Definição é atitude de maturidade espiritual.

 Realiza-a, agora.

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