sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O necessário

“Mas uma só coisa é necessária.”
J esus (Lucas, 10:42)



Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrairlhes
o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas
de leve...
Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os
ângulos do serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as
tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que
região da vida te conduzirá o dinheiro.
Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as conseqüências
de tuas palavras.
Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se
não construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansarteás
em vão.
Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no
aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.
Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável
não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.
“Uma só coisa é necessária”, asseverou o Mestre, em sua lição a Marta,
cooperadora dedicada e ativa.
Jesus desejava dizer que, acima de tudo, competenos
guardar, dentro de
nós mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do TodoPoderoso,
avançando, segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse
“necessário”, cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos
olhos, no lugar que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o
Celeste Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito.


Vinha de Luz/Emmanuel/FCXavier

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