Que é Deus? A pergunta objetiva é profunda, em significado, e complexa no exercício de respondê-la.
Em uma síntese exemplar, os Espíritos nos ensinaram que Deus é a Inteligência Suprema e a causa de todas as coisas.
E
como entender Deus? Se defini-lO é um exercício complexo, entendê-lO é
um exercício individual, fruto da reflexão e compreensão da própria
vida.
Houve
tempos em que a Humanidade não acreditava em um único Deus, mas em
vários deuses, confundindo as obras da natureza com a própria Divindade.
Eram
os tempos em que se imaginava que a erupção do vulcão era a
manifestação de um deus raivoso, a chuva e os trovões eram outros deuses
exibindo sua força ou, ainda, que os rios apresentavam na sua
grandiosidade, as facetas de outro deus.
Em
épocas passadas, acreditava-se em deuses humanizados de tal forma que
apresentavam nas suas vaidades, vinganças e tramas, um reflexo do
próprio homem.
Foi com Moisés que adquirimos o conhecimento do Deus único, contribuindo para o amadurecimento da percepção da Divindade.
E,
desde então, foram vários os filósofos, religiosos, teólogos que deram
sua contribuição e reflexão para melhor entendermos Deus.
Assim,
alguns imaginamos Deus quase na forma humana, como um velho de longas
barbas, a vigiar todos de cima, em uma visão ainda mitológica e
humanizada.
Outros não o chamamos Deus, mas Força Maior, Energia Cósmica, na tentativa de abstraí-lO das concepções históricas consideradas limitantes.
Outros
até O negamos, pois o que encontramos no mundo como proposta
explicativa ou esclarecedora, não nos basta. E, como não fazemos nossas
próprias reflexões, preferimos negar a buscar melhor entendê-lO.
Há
também os que nos apropriamos de Deus, confundindo-O com a própria
religião, como se Ele derivasse dela, quando é exatamente o contrário.
Então,
imaginamos que Deus se limita ao que nossa religião prescreve,
desconsiderando outras formas de ver a Divindade, como se ainda
concebêssemos a ideia de vários deuses.
Para Jesus, Deus é Pai. E foi Ele que, nos Seus ensinamentos, nos explicou que Deus, como Pai, sempre provê nossas necessidades.
Para
João, o Evangelista, Deus é amor. Pois que tudo que dEle provém é
cuidado, justiça e bondade. Nada melhor que sintetizá-lO dessa forma.
Para
conversar com Ele, alguns necessitamos de grandes templos, outros
buscamos a natureza, enquanto tantos precisamos apenas de um canto
tranquilo e silencioso.
Para
se relacionar com Ele, alguns nos utilizamos de rituais, cerimônias
específicas, outros cantamos, muitos usamos velas ou outros simbolismos.
E tantos mais, apenas nos servimos do coração.
De qualquer forma, não importa como O chamemos, como O definamos ou como com Ele nos relacionemos.
Importante mesmo é que estejamos sempre em Sua companhia, a fim de preencher nossas vidas e lhes conferir sentido.
* * *
Que,
em nosso caminhar, possamos perceber Sua presença indelével, nas
pequenas como nas grandes coisas, em momentos felizes e nos de
dificuldade, pois que, como Pai, será sempre a Sua Providência que nos
irá oferecer os caminhos e os recursos para a construção de nossa
felicidade.
Boa tarde eu sou Pagão Acredito em vários deuses...
ResponderExcluirnão podem dizer que eu estou errado e voces certos nem vice versa...
se postaram uma imagem dos varios Deuses da Mitologia Grega e estão a descredibilizar los em prol do vosso deus. isso é imoral...
"..Eu tenho os meus deuses e nao ofendo os deuses dos outros..."