segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Oração e renovação

“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.”
Paulo (Hebreus, 10:6)

É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma,
elevandonos
os sentimentos.
A súplica, no remorso, traznos
a bênção das lágrimas consoladoras.
A rogativa na aflição dános
a conhecer a deficiência própria, ajudandonos
a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revelanos
a fonte sagrada da
Inesgotável Misericórdia.
A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o
coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e
profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.
Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações
votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da
repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.
Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.
Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.
Se ofendeste a alguém, corrigete
na devida reconciliação.
Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.
Se te perturbaste, harmonizate
de novo.
Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.
Em qualquer posição de desequilíbrio, lembrate
de que a prece pode
trazerte
sugestões divinas, ampliarte
a visão espiritual e proporcionarte
consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições
convencionais ou verbalistas.
O Mestre conferenos
a Dádiva e pedenos
a iniciativa.
Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu
agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra
divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.

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