quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Apliquemo-nos

“E os nossos aprendam também a aplicarse
às boas
obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.”
Paulo (Tito, 3:14)

É preciso crer na bondade, todavia, é indispensável movimentarmonos
com ela, no serviço de elevação.
É necessário guardar a fé, contudo, se não a testemunhamos, nos trabalhos
de cada dia, permaneceremos na velha superfície do palavrório.
Claro que todos devemos aprender o caminho da iluminação, entretanto, se
nos não dispomos a palmilhálo,
não passaremos da atitude verbalista.
Há no Espiritismo cristão palpitantes problemas para os discípulos de todas
as situações.
É muito importante o conhecimento do bem, mas que não esqueçamos as
boas obras; é justo se nos dilate a esperança, diante do futuro, à frente da
sublimidade dos outros mundos em glorioso porvir, mas não olvidemos os
pequeninos deveres da hora que passa.
De outro modo, seríamos legiões de servidores, incapazes de trabalhar,
belas figuras na vitrina das idéias, sem qualquer valor na vida prática.
A natureza costuma apresentar lindas árvores que se cobrem de flores e
jamais frutificam; o céu, por vezes, mostra nuvens que prometem chuva e se
desfazem sem qualquer benefício à terra sedenta.
As escolas religiosas, igualmente, revelam grande número de
demonstrações dessa ordem. São os crentes promissores e infrutuosos, que a todos
iludem pelo aspecto brilhante. Dia virá, porém, no qual se certificarão de que é
sempre melhor fazer para ensinar depois, que ensinar sempre sem fazer nunca.

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