Esta gravura de Jesus Cristo 
Em 1939, a Federação Espírita Brasileira publicou o livro Há Dois Mil Anos,
 psicografado por Chico Xavier, e que traz a autobiografia de Públio 
Lentulus Cornelius. A história subseqüente das encarnações de Emmanuel 
surgiu com a publicação, em 1940, do livro 50 Anos Depois, também pela FEB.
Na época em que era senador romano, Lentulus era casado com Lívia, com quem teve uma filha chamada Flávia.
O senador era totalmente 
dedicado à sua atuação como senador, interessando-se apenas pela 
política. A esposa seguia os costumes mais moderados da sociedade. 
“Desde os primeiros tempos do Império”, escreveu Emmanuel, “a mulher 
romana havia-se entregado à dissipação e ao luxo excessivo, em 
detrimento das obrigações santificadoras do lar e da família”. Lívia, no
 entanto, estava entre aquelas que se orgulhavam do padrão das antigas 
virtudes familiares. Já a filha deles, Flávia, sofria com a lepra, uma 
doença bastante comum na época e considerada sem cura.
 
 
  
foi pintada pelo próprio Públios Lentulus
Em 1939, a Federação Espírita Brasileira publicou o livro Há Dois Mil Anos,
 psicografado por Chico Xavier, e que traz a autobiografia de Públio 
Lentulus Cornelius. A história subseqüente das encarnações de Emmanuel 
surgiu com a publicação, em 1940, do livro 50 Anos Depois, também pela FEB.Na época em que era senador romano, Lentulus era casado com Lívia, com quem teve uma filha chamada Flávia.
Mas as coisas começaram a mudar quando
 Lentulus foi mandado para Jerusalém, onde os ensinamentos de Jesus já 
começavam a se tornar comentados e conhecidos por todos. Quando foi para
 a cidade de Cafarnaum, atendeu o pedido de sua filha, cuja saúde 
piorava cada vez mais, e levou-a ao encontro do profeta de Nazaré, que 
lá se encontrava. O momento do encontro trouxe grande emoção ao senador 
romano, que chorou e sentiu-se incapaz de falar. Jesus lhe disse: 
“Depois de longos anos de desvio do bom caminho, pelo sendal dos erros 
clamorosos, encontras, hoje, um ponto de referência para a regeneração 
de toda a tua vida”. E disse ainda muito mais, até que Públio sentiu um 
torpor tomar conta de seu corpo, despertando algum tempo depois. Ao 
retornar à sua casa, viu que sua filha tinha sido curada. Lívia disse ao
 marido que, em determinado momento, a pequena Flávia sentiu o contato 
de mãos carinhosas em sua fronte e, em seguida, sentou-se em seu leito, 
com uma nova energia circulando em seu organismo. Ainda assim, Lentulus 
se recusou a reconhecer em Jesus o autor da cura milagrosa da filha.
Ao
 final de sua vida, Lentulus se retirou para sua residência em Pompéia, e
 só então começou a entender plenamente os ensinamentos que Jesus lhe 
transmitira naquele encontro em Cafarnaum. O ex-senador morreu no ano 79
 – quando o Vesúvio entrou em erupção e soterrou Pompéia – e desencarnou
 com o coração concentrado em Jesus.
Encarnações
O título do livro 50 Anos Depois
 refere-se ao período de tempo passado entre a morte de Lentulus em 
Pompéia e sua encarnação seguinte. O senador retornou ao mundo material 
como o escravo Nestório, justamente o tipo de homem que o senador tanto 
prejudicou antes de perceber a verdade das palavras de Jesus.
Nascido
 na Grécia, mas de origem judia, Nestório tinha grande cultura e, depois
 de ter sido escravizado, foi comprado por uma família rica de Roma, e 
passou a trabalhar como professor. Ele também era cristão e, segundo 
conta a história psicografada, participou das pregações evangélicas do 
apóstolo João Evangelista, em Éfeso. Foi preso por participar das 
reuniões secretas de cristãos realizadas nas catacumbas das cidades, e 
foi condenado à morte violenta.
Reencarnou
 novamente por volta do ano 217, como Quinto Varro, romano seguidor dos 
ensinamentos de Jesus, assim como um defensor dos ideais de liberdade. 
Revolta-se contra as condições em que as classes menos privilegiadas de 
Roma têm de viver, mas percebe que um novo mundo está para surgir. 
Assume a identidade de Irmão Corvino ao saber de uma conspiração para 
matá-lo. Quando finalmente é preso, é condenado à decapitação, mas a 
pena é suspensa, e acaba morrendo lentamente na prisão. Sua encarnação 
seguinte ocorreu onze anos após, com o nome de Quinto Celso, que também 
sofreu o martírio no circo, morrendo queimado aos quatorze anos.
Uma das encarnações muito 
comentadas de Emmanuel foi como o Padre Manoel da Nóbrega, figura 
importante na história do Brasil. No entanto, ele apenas revelou ter 
sido, de fato, o padre Manoel da Nóbrega, numa sessão realizada em 1949.
 Parte da mensagem psicografada dizia: “O trabalho de cristianização, 
irradiado sob novos aspectos do Brasil, não é novidade para nós. Eu 
havia abandonado o corpo físico em dolorosos compromissos no século XV, 
na Península, onde nos devotávamos ao ‘crê ou morre’, quando compreendi a
 grandeza do País que nos acolhe agora. Tinha meu espírito entediado de 
mandar e querer sem o Cristo. As experiências do dinheiro e da 
autoridade me haviam deixado a alma em profunda exaustão. Quinze séculos
 haviam decorrido sem que eu pudesse imolar-me por amor do Cordeiro 
Divino, como o fizera, um dia, em Roma, a companheira do coração. Vi a 
floresta perder-se de vista e o patrimônio extenso entregue ao 
desperdício, exigindo o retorno à humanidade civilizada e, entendendo as
 dificuldades do silvícola relegado à própria sorte. Nos azares e 
aventuras da terra dadivosa que parecia sem fim, aceitei a sotaina, de 
novo, e por Padre Nóbrega conheci de perto as angústias dos simples e as
 aflições dos degredados. Intentava o sacrifício pessoal para esquecer o
 fastígio mundano e o desencanto de mim mesmo, todavia, quis o senhor 
que, desde então, o serviço americano e, muito particularmente, o 
serviço ao Brasil não me saísse do coração. A tarefa evangelizadora 
continua. A permuta de nomes não importa. Cremos no reino Divino e 
pugnamos pela ordem cristã. Desde que conheçamos a governança e a tutela
 de Cristo, o nome de quem ensina ou de quem faz não altera o programa”.
Reencarnado
 na vila portuguesa de Sanfins, em 18 de outubro de 1517, o padre ficou 
conhecido como “o primeiro apóstolo do Brasil”, para onde veio em 1549, 
na companhia de Tomé de Souza. Ele desencarnou em 1570, e renasceu 
cinqüenta anos depois, na Espanha, onde foi o padre Damiano, que lutou 
contra os mercadores de escravos.
Lentulus e Jesus
É
 inevitável que aqueles que não reconhecem a mediunidade de Chico Xavier
 ou mesmo a noção da reencarnação levantassem dúvidas quanto à 
veracidade dos relatos e mensagens obtidas pelo médium mineiro. 
Entretanto, os seguidores do Espiritismo podem apresentar uma prova de 
que Publius Lentulus realmente existiu e conheceu Jesus, através de uma 
carta encontrada nos arquivos do Duque Cesari, de Roma – documento que 
faz parte da biblioteca da Ordem dos Lazaristas de Roma. Trata-se de uma
 inscrição feita em folha de cobre, encontrada no interior de um vaso de
 mármore. A carta foi escrita por Publius Lentulus, senador romano, 
governador da Judéia, e predecessor de Pôncio Pilatos, endereçada ao 
imperador romano Tibério César. Nela, Lentulus descreve Jesus, a pedido 
do imperador que desejava saber de quem se tratava essa pessoa.
A CARTA
O governador da Judéia, Públios Lentulus, ao César Romano
Soube
 ó César, que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se 
chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho
 de Deus, criador do céu e da terra. 
Com efeito, César, todos os dias se ouvem contar dele coisas maravilhosas.Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos.É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.
A
 sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos 
ombros tingem-se de um louro claro e brilhante; divide-se uma risca ao 
meio, á moda nazarena. A sua barba, da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa e também repartida ao meio. Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de sol; ninguém o pode olhar em face.
Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando. As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.
Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestissimamente vestido. Seu porte é muito distinto. É belo.Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país.
Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as ciências.
Anda descalço e de cabeça descoberta.Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que porém. se encontram face a face com ele, tremem e admiram-no.
Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas.Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César.
Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa.
A descrição acima foi traduzida de uma carta de Públius Lentulus a César Augusto, Imperador de Roma.Públius
 Lentulus foi predecessor de Pôncio Pilatos como governador da Judéia, 
na época em que Jesus Cristo iniciou seu ministério.
O texto original encontra-se na biblioteca do Vaticano.Comprovada sua autenticidade, tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do Senhor Jesus Cristo
Sabemos também que após a crucificação de Cristo, Públius Lentulus tornou-se seu seguidor e, juntamente com sua filha Lívia, levava a palavra de Deus aos povos da época.
http://www.youtube.com/watch?v=noe4RQxPM7k 
saindodamatrix.com.br/.../publius_lentulu.html
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