Se fosses o pedinte agoniado que estende a mão à bondade pública...
Se fosses a mãezinha infeliz, atormentada pelo choro dos filhinhos que desfalecem de fome... Se fosses a criança que vagueia desprotegida à margem do lar... Se fosses o pai de família, atribulado, ante a doença e penúria que lhe devastam a casa... Se fosses o enfermo desamparado, suplicando remédio... Se fosses a criatura caída em desvalimento, implorando compreensão... Se fosses o obsidiado, carregando inomináveis suplícios interiores, para desvencilhar-se das trevas... Se fosses o velhinho atirado às incertezas da rua... Se fosses o necessitado que te roga socorro, decerto perceberias com mais segurança a função da fraternidade para sustento da vida. Se estivéssemos no lado da dificuldade maior que a nossa, compreenderíamos, de imediato, o imperativo da caridade incessante e do auxílio mútuo. Reflitamos nisso. E nós, que nos afeiçoamos a estudos diversos, com vistas à edificação da felicidade e ao aperfeiçoamento do mundo, façamos quanto possível, semelhante exercício de compaixão. |
pelo Espírito Albino Teixeira - Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos. |
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
EXERCÍCIO DE COMPAIXÃO
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