Todo homem sábio é sereno.
A serenidade é conquista que se consegue com o
esforço pessoal, passo a passo.
Pequenos desafios que são superados;
irritações que conseguimos controlar; desajustes emocionais corrigidos; vontade
bem direcionada; ambição freada, são todas experiências para a aquisição da
serenidade.
Um Espírito sereno é aquele que se encontrou consigo próprio,
sabendo exatamente o que deseja da vida.
A serenidade harmoniza,
exteriorizando-se de forma agradável para os que estão à volta. Inspira
confiança, acalma e propõe afeição.
O homem que consegue ser sereno já
venceu grande parte da luta.
Assim, não permitamos que nenhuma agressão
exterior nos perturbe, causando irritação e desequilíbrio.
Procuremos
manter a serenidade em todas as realizações.
A nossa paz é moeda
arduamente conquistada, que não devemos atirar fora por motivos
irrelevantes.
Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem
íntima, que ninguém toma, jamais se perdem, e sempre seguem com a
pessoa.
Quando estejamos diante de alguém que engana, traindo a nossa
confiança, o nosso ideal, procuremos nos manter serenos.
O enganador é
quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.
Em nosso círculo familiar
ou social, sempre iremos nos defrontar com pessoas perturbadas, confusas e
agressivas.
Não nos desgastemos com elas, competindo nas faixas de
desequilíbrio em que se fixam. Elas são um teste para a nossa paciência e
serenidade.
Procuremos nos manter sempre em contato com o Alto, através
da prece, buscando continuamente compreender as situações que a vida nos
apresenta, enxergando-as como oportunidades, e não como crises.
Quem
consegue manter a serenidade diante das pequenas dificuldades que surgem, vence
mais facilmente os grandes desafios.
O homem sereno consegue viver mais
feliz, pois nada parece afligi-lo a ponto de fazê-lo desistir dos sonhos que
traçou para si mesmo.
O homem sereno jamais busca resolver suas questões
através de comportamento violento, e por isso há mais paz em sua vida.
A
serenidade que Jesus mantinha em Seu coração era algo sublime.
Poucos
eram aqueles que não se emocionavam em Sua presença, pois essa virtude se
exteriorizava pelo olhar tranquilo e profundo; irradiava pelo semblante
carinhoso e pacífico; emanava pelas palavras ditas com tanto amor, que pareciam
beijar e abraçar aqueles que as ouviam.
Poucos foram aqueles que não
tiveram seus olhares inundados pelas lágrimas da emoção, ao estarem na companhia
do Espírito mais sereno que já esteve na face da Terra.
Experimentando as
mais cruas acusações sem uma palavra de defesa, na mais dura soledade, sem uma
só exigência, Jesus deu o testemunho mais pesado através da agonia pelo
amor.
Sem qualquer constrangimento, se manteve em serenidade admirável,
para ensinar que a dinâmica da vitória sobre si mesmo é resultante do
autodescobrimento e da aplicação das próprias forças no exercício do perdão
incondicional e a situações, pessoas e coisas da rota
evolutiva.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap.
36, do livro Episódios diários e parágrafos finais do cap.19, do livro Florações
evangélicas, ambos pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed Leal. Do site:
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3775&stat=0.
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