Observa no próprio lar as forças diferentes
que se congregam, nutrindo-te a segurança, para que te não furtes ao dever de
servir: O legislador, cujo pensamento garante a harmonia na via pública. O
engenheiro que te traçou o plano da moradia. O pedreiro que levantou o
edifício a que te acolhes. O pintor que te alegrou o ambiente. O operário
que te trouxe a bênção das águas ao reduto doméstico. O braço diligente que
te garante combustível e força para que te não faltem calor e luz.
Pensa
ainda nos missionários outros que te oferecem equilíbrio e tranquilidade: O
médico que te preserva a saúde. O escritor que te renova às idéias. O
professor que te educa. O irmão que te estende amizade e reconforto. O
lixeiro que te alivia. O varredor que cultiva a higiene. O lavrador que te
assegura o alimento.
Não admitas que o dinheiro seja o único poder
aquisitivo de semelhantes valores.
O ouro, só por si, num mundo de
sedentos e esfomeados, não valeria a gota dágua, nem a migalha de
pão.
Refletem na interdependência que nos rege todas as fases da vida e
aprende a valorizar teus minutos na extensão do bem.
Auxiliar a todos com
espontaneidade e carinho, é agradecer aos outros o auxílio com que nos
seguem.
Fugir à crítica e à desaprovação, abraçando a solidariedade e o
estímulo fraterno é compreender nossas próprias necessidades, de vez que não
caminharemos sem o concurso alheio.
Entendamos a amplitude da colaboração
anônima que recolhemos do próximo e, oferecendo ao próximo o melhor de nós
mesmos, estaremos com Cristo, nosso Mestre e Senhor, que, no sacrifício supremo,
nos ensinou a alcançar a suprema vitória.
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