Guarde-se do mal e defenda-se dele com a realização do bem operante. O mal não
merece consideração.
Há muito que fazer, valorizando a oportunidade de
serviço que surge inesperada.
A intriga não merece a atenção dos seus
ouvidos.
A injúria não merece o respeito da sua preocupação.
A
ingratidão não merece o zelo da sua aflição.
O ultraje não merece o seu
revide verbalista.
A mentira não merece a interrupção das suas nobres
tarefas.
A exasperação não merece o seu sofrimento.
A perseguição
gratuita não merece a sua solicitude.
A maledicência não merece o
alto-falante da sua garganta.
A inveja não merece o tempo de que você
necessita para o trabalho nobre.
Os maus não merecem a sua
inquietação.
Entregue-os ao tempo benfazejo.
Abra os braços ao
dever, firme-se no solo do serviço, abrace-se à cruz da responsabilidade,
recordando o madeiro onde expirou o Cristo e, em perfeita magnitude, desafie a
fúria do mal.
O lídimo cristão é fiel servidor.
Você tem somente
um amo a quem prestará contas: Jesus!
Preocupado com o que deve fazer,
não pare a escutar os que não têm o que fazer ou nada querem
fazer.
Transformando-se em antena viva da inspiração superior, registre o
ensinamento evangélico do amor, no coração, viva-o na ação e prossiga sem
medo.
Você sabe que em toda seara existem abelhas diligentes e
marimbondos destruidores. Também, não ignora “que os maus por si mesmos se
destroem”, como afirma a sabedoria popular.
Identifique no obstáculo o
ensejo iluminativo e não se detenha.
Por essa razão, enquanto a ventania
açoita, guarde a sua fé robusta e, sem dar atenção ao mal, esteja acautelado,
porque, não descendo às ondas mentais dos maus, você paira inatingível nas
vibrações superiores das Altas Potências da Vida. Doe amor e, assim, faça o bem,
para que não venha “a responder por todo mal que haja resultado de não haver
praticado o bem”.
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