Trabalha,
atendendo a Deus, Seja inverno ou primavera, Recorda que o dia
findo Nunca mais se recupera.
Desconfia da bondade De todo e
qualquer irmão, Que passa o dia a queixar-se De espinhos da
ingratidão.
Equilibra-te na estrada. Não guardes excesso algum, O
lobo farto, igualmente, No outro dia faz jejum.
Entende,
primeiramente, O que diga o companheiro, Escuta silencioso E fala por
derradeiro.
Entre os servos de Jesus Que sabem honrar seus
brios, Jamais há necessidade De lisonjas e elogios.
O excesso de
solidão. Nas lutas da humanidade, Pode ser muita virtude Ou muita
perversidade.
Não te esqueças que, entre os maus, Enquanto há passas e
figos, Terás sempre, em derredor, Bons vinhos e bons amigos.
Não te
queixes contra a sorte, No serviço edificante. Não existe boa terra Sem
lavrador vigilante.
Enfrenta a luta sem medo... Há muito pobre
mortal Que foge à fumaça negra E cai no fogo infernal.
Guarda a
língua no caminho Usando a misericórdia... O silêncio da
humildade Acende a luz da concórdia.
Aprende a ser venturoso Com
teus préstimos e dons. Nem todos podem ser grandes Mas todos podem ser
bons.
Procede zelosamente Na imitação de Jesus. O demônio, muitas
vezes, Esconde-se atraz da cruz.
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