Não bastará desculpar os que nos ofendem, simplesmente com os
lábios. É imprescindível que o nosso coração participe de semelhante
atitude.
Não bastará, porém, que o consentimento se associe ao trabalho
do perdão. É preciso esquecer todo o mal.
Contudo, não basta, ainda, que
olvidemos o assalto, a pedrada, a calúnia, o golpe, a incompreensão ou a
ingratidão. É necessário agir com o bem, auxiliando direta ou indiretamente os
que nos feriram...
Através da prece que ajuda em silêncio...
Por
intermédio de nova sementeira de fraternidade e simpatia...
Pelas
referências amigas ou pelo estímulo edificante...
Através da
compreensão.
Por intermédio da boa vontade.
Pela demonstração de
entendimento e confiança.
O inimigo, em qualquer caso, é terreno que
precisamos recuperar para o plantio de nossa felicidade porvindoura.
A
discórdia é espinheiro.
A desarmonia é perturbação.
O ódio é
veneno.
A antipatia é delituosa displicência.
Não basta, pois, que
nos desvencilhemos daqueles que nos incomodam, através da caridade fácil ou da
palavra brilhante. Ë indispensável saibamos caminhar com eles, incentivando-lhes
o soerguimento ou a elevação, a fim de que estejamos efetivamente no desempenho
da Vontade do Senhor, onde estivermos.
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