Não bastará desculpar os que nos ofendem, simplesmente com os
lábios. É imprescindível que o nosso coração participe de semelhante
atitude.
Não bastará, porém, que o consentimento se associe ao trabalho do perdão. É preciso esquecer todo o mal. Contudo, não basta, ainda, que olvidemos o assalto, a pedrada, a calúnia, o golpe, a incompreensão ou a ingratidão. É necessário agir com o bem, auxiliando direta ou indiretamente os que nos feriram... Através da prece que ajuda em silêncio... Por intermédio de nova sementeira de fraternidade e simpatia... Pelas referências amigas ou pelo estímulo edificante... Através da compreensão. Por intermédio da boa vontade. Pela demonstração de entendimento e confiança. O inimigo, em qualquer caso, é terreno que precisamos recuperar para o plantio de nossa felicidade porvindoura. A discórdia é espinheiro. A desarmonia é perturbação. O ódio é veneno. A antipatia é delituosa displicência. Não basta, pois, que nos desvencilhemos daqueles que nos incomodam, através da caridade fácil ou da palavra brilhante. Ë indispensável saibamos caminhar com eles, incentivando-lhes o soerguimento ou a elevação, a fim de que estejamos efetivamente no desempenho da Vontade do Senhor, onde estivermos. |
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Correio Fraterno, Médium: Francisco Cândido Xavier |
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Renovação
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