Patriotismo é definido como o amor à pátria, qualidade de patriota, que é a pessoa que ama a pátria e procura servi-la.
Quase sempre, quando o vocábulo é dito, se pensa nos heróis, que
deram a sua vida em campos de batalha. Na história dos países, são
recordados aqueles que lutaram pela liberdade, os que deram o sangue por
direitos dos cidadãos, os que defenderam a honra da pátria, em grandes
feitos.
A História lhes registra os nomes e apregoa os atos. Os considerados
grandes patriotas têm seus nomes assinalados no panteão dos heróis.
Recordamos que o grande compositor Giuseppe Verdi, que viveu os dias
de uma Itália oprimida, se serviu da sua música para insuflar o veio
patriótico em um povo que parecia adormecido.
Sua ópera Nabuco, que narrava a escravidão do povo judeu e sua libertação, levantou os brios nacionais de tal forma, com o extraordinário Vá pensiero, que esse passou a ser cantado pelo povo como símbolo de uma liberdade a ser buscada.
Verdi, mesmo sob a censura severa que sofreu, continuou, servindo-se
da sua arte, a gritar pela liberdade, a lembrar aos seus irmãos a
riqueza e a honra de ser livre.
A ópera A Batalha de Legnano lembrou aos italianos a que fora travada contra os germanos do norte, em 1176; Os lombardos na Primeira Cruzada surgiu como incentivo à luta contra a ocupação dos austríacos, em toda a parte lombarda da Itália.
A ópera Joana d’Arc lembrava aos italianos a luta dos franceses contra a ocupação inglesa no século XV.
O compositor e maestro, em 1861, foi eleito deputado de uma Itália que ressurgia, unificada, no cenário político europeu.
Contudo, pensamos: e cada um de nós, cidadão comum, sem grandes dotes
artísticos, ou de oratória, sem uma luta armada para demonstrar o seu
brio, como pode manifestar seu patriotismo?
Recordamos que, se os grandes heróis promovem os grandes feitos, são os cidadãos, a cada dia, que mantêm a nação.
Quando uma mulher gera um filho, contribui para o engrandecimento do
país; quando os pais educam suas crianças, estão fornecendo matéria
prima burilada para os alicerces da nação.
Patriotas podemos e devemos ser, a cada dia, todos os dias. Cumprindo
os deveres ditados pela Constituição Federal, sendo homens e mulheres
honestos, corretos e fraternos.
Quando mantemos a limpeza da calçada em frente à nossa residência,
quando auxiliamos a preservar a grama dos jardins públicos, quando não
colhemos nenhuma flor dos vasos que embelezam as ruas, estamos sendo
patriotas.
Estamos servindo ao nosso país. Quando, com nossa ação diária, de
trabalhador consciente, nos dispomos a ganhar o pão honrado de cada dia,
somos patriotas.
Estamos contribuindo para a massa nacional de homens conscientes e honestos.
Quando colaboramos nas campanhas de reciclagem do lixo, de economia
d’água e energia elétrica; quando respeitamos as leis e pagamos
impostos; quando elegemos nossos representantes de forma consciente,
somos patriotas.
E podemos, com orgulho, olhar para o Pavilhão Nacional e cantar com todo vigor: Salve, lindo pendão da esperança; salve, símbolo augusto da paz...
Redação do Momento Espírita.
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