sábado, 24 de maio de 2014

ABOLIÇÃO DO MAL

Quem se refere à perseguições e calúnias, rixas e desgostos, na maior parte das
circunstâncias, está destacando a influência do mal.
**
Quantos milhares de caminhos, entretanto, para equilíbrio e restauração, alegria e esperança
se todos nos empenhássemos a extinguir impressões negativas no nascedouro!...
Determinado amigo terá incorrido no erro de que o acusam, todavia se nos afastamos da
censura que o envolve, anotando-lhe unicamente as qualidades nobres de filho de Deus,
com possibilidades de recuperação iguais às nossas, mais depressa se verá liberto da
inquietação na sombra para readquirir a tranqüilidade de consciência.
Certo acontecimento menos feliz haverá sido indiscutivelmente um desastre social, no
entanto, se nos abstemos de comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para
que se lhe pulverizem os destroços morais, sem piores conseqüências.
Aquela injúria assacada contra nós efetivamente nos haverá queimado as entranhas do ser,
entretanto desaparecerá nas correntes profundas do tempo, se nos consagramos a olvidá-la,
sem comunicar-lhe o fogo devorador aos entes queridos, através de alegações menos
edificantes.
Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o coração, por farpa invisível, mas não ferirá
outros, se nos dispusermos a esquecê-la.
**
Reflitamos na contribuição da paz a que todos somos chamados e para a qual todos somos
capazes com segurança e eficiência.
Para começar, porém, de maneira substanciosa e definitiva, é preciso que o mal cesse de
agir, tão logo nos alcance, encontrando em cada um de nós uma estação terminal das
trevas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário