quarta-feira, 14 de maio de 2014

NA TRILHA DA FELICIDADE

Falas comumente da felicidade, qual se te referisses à deidade remota, quando esse filão de
alegria se te localiza ante os pés.
*
Felicidade, porém, não é conquista fácil, prodígio de herança, episódio social ou bafejo da
fortuna.
Somos convidados pela vida a criá-la em nós e por nós, como sucede com todas as nossas
aquisições humanas.
*
Plantas o milharal e o milharal te responde ao carinho com o tesouro da colheita.
Instalas a usina, junto de forças determinadas da natureza, e essas forças da natureza te
retribuem com vigorosos reservatórios de força.
No mesmo sentido, a felicidade atira as próprias sementes no caminho de todos,
especialmente entre aqueles que jazem atormentados por desenganos e lágrimas e, a breve
tempo, ei-la que te oferta messes valiosas de esperança e ventura, tranqüilidade e
cooperação.
*
Aqui, o próximo em penúria te solicita singela fatia de reconforto; ali, se te pede ligeiro auxílio
a favor de mães e crianças desamparadas; além, irmãos enfermos em desvalia esperam de
ti alguns minutos de atenção e bondade, categorizados por eles à conta de apoio celeste;
adiante, as vítimas das inquisições sociais esmolam-te simpatia e compreensão num olhar
de ternura; mais adiante, os caídos em viciação e delinqüência suplicam-te apenas uma
palavra de encorajamento e de paz que lhes dulcifique o coração; e, por toda a parte, amigos
e adversários, muitas vezes, aguardam de ti uma frase só de entendimento e generosidade,
fé e bênção, que os auxilie a caminhar.
Descerra a própria alma à influência do Cristo que jamais se segou a criar o bem nos outros
e para os outros e, um dia, escutarás de espírito jubiloso, ao te despedires dos nossos
irmãos da Terra:
- "Bendito sejas, coração amigo!
O mundo ficou melhor e mais feliz porque viveste."

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