segunda-feira, 9 de junho de 2014

SENTIMENTO, IDÉIA E AÇÃO

Adulterar significa tisnar, viciar, mentir. . .
E nenhuma falta dessa espécie é mais lamentável que aquela de nossa deserção diante das
Leis de Deus.
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Não podemos olvidar, por isto, que toda negação do bem começa em nosso íntimo,
transformando-se, logo após, em idéia, para exteriorizar-se, em seguida, no campo da ação.
Desse modo, podemos atender à justa autocrítica, analisando as nossas tendências ocultas
e retificando os próprios hábitos, compreendendo que os nossos sentimentos fecundam, em
nosso prejuízo, os resultados que nos caracterizam a marcha.
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É assim que temos a preguiça sustentando a ignorância e a ignorância nutrindo a miséria . . .
A malícia gerando a crueldade e a crueldade formando o crime . . .
A suspeita criando a maledicência e a maledicência armando a calúnia...
A disciplina criando o trabalho e o trabalho presidindo o progresso . . .
A bondade plasmando a cooperação e a cooperação construindo a beneficência . . .
O amor inspirando a renúncia e a renúncia garantindo a felicidade . . .
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Não te esqueças, dessa forma, de que em ti mesmo se levanta o cárcere de sofrimento a
que te aprisionas ou se ergue o ninho de bênçãos em que te preparas à frente de glorioso
porvir.
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Não basta te convertas em censor de consciências alheias para que o reequilíbrio do mundo
se faça, vitorioso. É indispensável a nossa própria defesa contra o assalto das trevas,
consoante o ensinamento da Revelação Divina, que recomenda vigiarmos o coração por
situar-se nele o manancial das forças de nossa vida.

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