Habitualmente recorremos à parábola do bom samaritano tão-só para exaltar a generosidade
daquele viajante de alma nobre, à frente do irmão menos feliz; forçoso, porém, salientar a
expectativa humana com reflexões que o companheiro tombado no infortúnio articulava
decerto.
Com que ansiedade aguardaria o socorro preciso!...
Tendo visto o sacerdote e o levita que passaram de largo, possivelmente perguntou a si
mesmo de que lhe valeriam a cultura e a preparação espiritual deles se o abandonavam ao
próprio desvalimento: e, observando o samaritano que se aproximava, não indagou quem ele
era, o que era o que sabia, o que detinha ou para onde se encaminhava... Com os olhos,
suplicou-lhe amparo e, no silêncio do coração, agradeceu-lhe a bênção dos braços
estendidos.
*
A narração de Jesus fala de dois homens evidentemente qualificados para a prestação de
serviço, que se deram pressa em se afastar, no resguardo das próprias conveniências, e
menciona outro, completamente desconhecido, que se consagrou ao mister da
solidariedade com isso, o Divino Mestre nos conclama a todos para as tarefas do auxílio
mútuo.
**
Bastas vezes, perante os acidentados e espoliados do corpo e da alma, formulamos
escapatórias, no só intuito de sonegar os tributos naturais da fraternidade. Em várias
ocasiões, instados ao socorro por aqueles companheiros de experiência que sofrem muito
mais que nós repetimos displicentemente: “quem sou eu?”, “não presto”, “sou um fardo de
imperfeições” ou “quem me dera poder”...
***
Situemo-nos, porém, no lugar e na angustiosa expectativa do irmão caído na estrada e
reconheceremos que Jesus nos espera como somos e como estamos para servir,
portanto servindo ,acabaremos aprendendo que todos somos filhos de Deus e que, se hoje
desfrutamos o privilégio de dar, talvez amanhã estejamos com necessidade de receber.
daquele viajante de alma nobre, à frente do irmão menos feliz; forçoso, porém, salientar a
expectativa humana com reflexões que o companheiro tombado no infortúnio articulava
decerto.
Com que ansiedade aguardaria o socorro preciso!...
Tendo visto o sacerdote e o levita que passaram de largo, possivelmente perguntou a si
mesmo de que lhe valeriam a cultura e a preparação espiritual deles se o abandonavam ao
próprio desvalimento: e, observando o samaritano que se aproximava, não indagou quem ele
era, o que era o que sabia, o que detinha ou para onde se encaminhava... Com os olhos,
suplicou-lhe amparo e, no silêncio do coração, agradeceu-lhe a bênção dos braços
estendidos.
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A narração de Jesus fala de dois homens evidentemente qualificados para a prestação de
serviço, que se deram pressa em se afastar, no resguardo das próprias conveniências, e
menciona outro, completamente desconhecido, que se consagrou ao mister da
solidariedade com isso, o Divino Mestre nos conclama a todos para as tarefas do auxílio
mútuo.
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Bastas vezes, perante os acidentados e espoliados do corpo e da alma, formulamos
escapatórias, no só intuito de sonegar os tributos naturais da fraternidade. Em várias
ocasiões, instados ao socorro por aqueles companheiros de experiência que sofrem muito
mais que nós repetimos displicentemente: “quem sou eu?”, “não presto”, “sou um fardo de
imperfeições” ou “quem me dera poder”...
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Situemo-nos, porém, no lugar e na angustiosa expectativa do irmão caído na estrada e
reconheceremos que Jesus nos espera como somos e como estamos para servir,
portanto servindo ,acabaremos aprendendo que todos somos filhos de Deus e que, se hoje
desfrutamos o privilégio de dar, talvez amanhã estejamos com necessidade de receber.
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