sexta-feira, 6 de março de 2015

Crer em Deus

Alguns de nós cremos em Deus, por simples atavismo religioso. Assim nos ensinaram nossos pais. Deus existe e tudo criou.
Outros cremos porque a razão nos diz que não pode haver tanta harmonia, beleza e sincronia em todo o universo, sem algo ou alguém que a tudo presida.
O professor Cressie Morrisson afirma que ele crê em Deus por vários motivos. Um deles é o equilíbrio que existe no ecossistema.
Diz ele: Sabemos que os insetos respiram através de tubos. Na medida em que os insetos crescem, os tubos não crescem, o que faz com que eles morram, por falta de ar.
Assim acontece com a cigarra. Ela não morre de cantar, mesmo porque o barulho que identificamos como seu canto, se trata do ruído que ela produz atritando as patas. Quando ela cresce, os tubos não lhe dão o ar necessário e ela morre.
Se os insetos crescessem e, com eles, crescessem os tubos, poderíamos ter formigas do tamanho de elefantes e pulgas com corpos de rinocerontes, tornando impossível a vida, na face da Terra.
E, continua o professor, alguém pensou em elaborada lei para manter o equilíbrio na natureza. Uma lei que funcionou bem na Austrália, há alguns anos.
Naquele país, os ventos impediam a agricultura e teve-se a ideia de criar sebes, para proteger a semeadura nascente. Assim, passaram a cultivar uma espécie de cacto.
Logo, por não terem inimigo natural, eles ocupavam uma área maior do que o território do império britânico.
Usaram todos os métodos possíveis e nada acabava com os cactos, que continuavam a proliferar, sem medida. Os ventos carregavam o pólen.
Reuniram-se os entomologistas na capital australiana e chegaram à conclusão de que deveriam procurar um inseto que se alimentasse de cactos e que fosse excelente reprodutor.
O pequeno animal foi descoberto no Nordeste brasileiro e exportado, em quantidade, para a Austrália.
Pouco depois, os entomologistas novamente se preocuparam. Os cactos estavam desaparecendo. Mas, e os besouros? Não se tornariam uma praga no país?
Foi aí que a sábia lei do equilíbrio entrou em ação, estabelecendo cactos para besouros e besouros para cactos.
Por isso, diz Cressie Morrisson, eu creio em Deus.
David, no capítulo XVIII dos Salmos canta: Os céus proclamam a glória de Deus e o universo fala da obra das Suas mãos.
E o telescópio Hubble nos permite ver até um bilhão de estrelas, apenas na nossa galáxia. Cada qual com seu brilho especial.
Nosso sol, uma estrela de quinta grandeza, avança pelo infinito, com seus planetas, em uma jornada interminável, pelo universo.
Ante tanta grandeza, não se pode senão crer nesse Deus, sábio, inteligência suprema, que tudo criou, estabelecendo leis perfeitas, que zelam pela harmonia e beleza de todo o universo.
*   *   *
Um pai humano, mesmo que destituído de sentimentos superiores, providencia o pão, o agasalho, o medicamento, o socorro para o filho, planejando-lhe a felicidade.
O Pai Celestial, muito mais sábio e generoso, brinda todos os tesouros imagináveis aos Seus filhos.
Na Sua magnanimidade, enche de luzes o espaço infinito e, com a mesma grandeza, veste a singela flor do campo das cores mais suaves aos tons mais vibrantes.

Redação do Momento Espírita, com base em palestra de
Divaldo Pereira Franco,
Porque creio em Deus e no cap. 6,
do livro
Lições para a felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 25.2.2015.

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