Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu...” -PEDRO. (I Pedro, 4:10.)
Este o caminho para o necessário burilamento: trabalhar, aprender, sofrer, dar presença e colaboração na Causa do Bem. O amor encerra em si as leis do Universo e tudo o que fizermos contra o amor é algo que criamos contra nós mesmos. Aceita, desse modo, no sacrifício a mais alta norma de ação. Não fujas dos encargos que a Sabedoria da Vida te entregou. Acima de tudo, promove-te, servindo mais. O suor do trabalho confere experiência. A lágrima da aflição acende a luz espiritual.
Quando a dor te visite, reflete-lhe a mensagem. Não há sofrimento sem significação. Não fosse a prova e ninguém conseguiria entesourar compreensão e discernimento. Nos dias de desacerto, ainda quando te reconheças na sombra do fracasso, levanta-te, reinicia a tarefa e contempla, de novo, a benção do Sol, na convicção de que o erro superado nos ensina indulgência, amolecendo-nos o coração, a fim de que venhamos a entender e desculpar as faltas possíveis dos semelhantes. Mesmo nas crises que te estrangulam a sensibilidade, sê fiel ao ideal de servir e não esmoreças. Não espere por descanso eterno, quando não tiveres a paz dentro de ti. Haja o que houver, não te interrompas, na tarefa da execução, para ouvir sarcasmo ou censura. Oferece o melhor de ti aos que te compartilham a estrada, e, conservando a consciência tranqüila, trabalha sempre, lembrando, a cada momento, que, assim como o fruto fala da árvore, o serviço é a testemunha do servidor.
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