Emmanuel
Disse o Cristo: - “Eu não vim destruir a Lei”. Também nós outros, os amigos desencarnados, não nos encontramos entre os homens para guerrear-lhes a fé. Muita gente aceita a luz da Nova Revelação, conservando-a no vinagre da intemperança, como se a verdade fosse um raio fulminativo para a ruína do mundo, e, usando a lente escura do pessimismo, desfaz-se, cada hora, entre a queixa e o azedume, identificando, em toda parte, males e nuvens, feridas e deserções. Hoje, o Cristianismo Redivivo é sol na alma, auxiliando-nos a ver e a servir.
Entre nós, o princípio religioso não se confina à profissão de fé, vazada na confissão labial pura e simples. Além da palavra que exprime o pensamento, será igualmente ação que reflete a vida. É por isso que toda a nossa predicação deve começar em nós mesmos, através do estudo edificante que nos amplie o horizonte mental e através do serviço que nos propicie experiência. Não vale situar a convicção nos conflitos estéreis. Muitas vezes, a ofensiva verbal, culta e brilhante, não passa de frases belas e contundentes, à maneira de granizo, chovendo na plantação promissora. Se já acordaste para a luz do Evangelho Redivivo, não olvides que o Céu te convida a entender e auxiliar. Purifica o verbo nas fontes vivas do amor que vertem do coração para que a injustiça não te governe o roteiro. Cristo esculpiu n’Ele próprio a luz da mensagem que trazia, rendendo-se ao amor e à humildade, ao trabalho e ao sacrifício. Também nós, guardando a nossa fé, sem qualquer violência para com os outros, busquemos estampá-la na luta de cada dia, conscientes de que o próximo receber-nos-á o apelo que brilhe em nós mesmos.
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