Se você está na hora de criticar alguém, pense um pouco, antes de iniciar.
Se o parente está em erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar.
Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que
podem atingir você mesmo.
Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até
que volte.
Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.
Se o homem da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema
dele.
Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto
esses mesmos desastres provavelmente chegarão até nós.
Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de
consciência.
Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume
não adianta.
Ainda que você esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados
na loucura ou na delinquência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua
reprovação não fará o serviço dos médicos e dos juízes indicados para socorrê-los, e, mesmo
que a sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a
opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.
André Luiz
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