sexta-feira, 12 de novembro de 2010

WILLIAM BLAKE

Já temos asseverado varias vezes que o verdadeiro artista é uma criatura de delicada sensibilidade e que, portanto, mais do que qualquer outra se apercebe das maravilhas da Natureza, maravilhas essas de que os homens em geral não se dão conta. O verdadeiro artista, pela sua sensibilidade muito apurada, está mais que ninguém capacitado de, pela vidência e pela audiência, penetrar nas esferas espirituais e de lá receber inspirações majestosas, seja no que tange à música, à pintura, seja a todos os ramos do conhecimento humano, para depois, através dos imperfeitos meios de que ele dispõe aqui na Terra, dar-nos uma cópia bastante afastada do original, mas mesmo assim suficientemente expressiva para despertar entusiasmo e admiração entre os humanos!
O artista genial torna-se um angustiado, um irritado e revoltado, pela impossibilidade em que se encontra de reproduzir, com fidelidade, o que lhe foi dado contemplar e ouvir, graças ao seu psiquismo.
William Blake foi um artista genial como pintor, gravador e poeta inglês. Nasceu em Londres, lá pelo ano de 1757, desencarnando em 1827, com 70 anos de idade.
Estreou com uma coleção de pinturas, todas de caráter original, às quais juntou um texto em versos, que dizia o seguinte: “Cantos de inocência e de experiência”.
Aos poucos sua mediunidade se foi desabrochando, tornando-se então um vidente extraordinário. Suas produções passaram a experimentar a influência direta dos nossos irmãos desencarnados. Dessas obras, sob influência mediúnica, citaremos apenas “As Forças do Paraíso”, obra composta de 16 estampas e pequenas outras, pintadas, aliás, com cores brilhantes, por um processo que jamais se tornou conhecido, processo esse que William Blake afirmava haver-lhe sido revelado pelo Espírito de seu genitor.
Precisamos chamar a atenção de nossos leitores para o fato de que William Blake nasceu e desencarnou numa época em que ainda não havia sido codificada a Doutrina Espírita, pois como se sabe ela surgiu em 1857. Outra revelação de Blake é a seguinte: “Afirmo ter escrito minhas poesias sob a direção do Espírito Milton, como declaro, outrossim, que todas as minhas obras foram inspiradas pelos que já vivem no plano espiritual”.

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