EVOLUÇÃO E FELICIDADE

 


 “Porque nada podemos contra a verdade senão pela verdade.”

– PAULO. (Coríntios, 13:8.)


 Não esperavas talvez que expressões espetaculares te marcassem na Terra os processos

de vivência humana.

 E, muitas vezes, nós mesmos destacamos a disparidade entre as vitórias do raciocínio e as

conquistas do sentimento.

 Filósofos lamentam as distâncias entre a ciência e o amor.

 Ainda assim, acima de nossos próprios pontos de vista, anteriormente expendidos, somos

forçados a considerar que os domínio de um e outro são muito diferentes.

 Onde os eletrocardiógrafos capazes de medir o grau da dedicação dos pais pelos filhos?

Onde os computadores que nos traduzem em número e especificação as doenças

suscitadas pelo ódio? Como encontrar as máquinas que possam frenar, entre os povos, os

impulsos da guerra e da delinquência? Em que prodigioso supermercado adquirir

exaustores, das paixões que, na Terra, enquanto encarnados, tanta vez nos devastam a

alma, inclinando-nos à loucura ou ao suicídio? E onde, por fim, surpreender as engrenagens

que nos mantenham, aí no mundo, com serenidade e equilíbrio, frustrando-nos as lágrimas,

quando apertamos, em vão, entre as nossas, as mãos desfalecentes das criaturas queridas

que se despedem de nós, antecedendo-nos, na viagem da morte?

 Não te apaixones pelo progresso sem amor.

 De que te valeria palmilhar, por meses e meses, um deserto formado em pepitas de ouro,

sema bênção da fonte, ou residir num palácio sem luz?

 Atende à evolução para aperfeiçoar a vida, mas cultiva a fé e a paciência, a humildade e a

compreensão que te balsamizem o espírito, porque não existe felicidade sem amor e não

existe amor, sem responsabilidade, fora das Leis de Deus.

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