Alma fraterna e boa,
Reconheço que sou quase ninguém,
Mas agradeço em preces de alegria,
O amor com que me amparas, dia-a-dia,
Na seara do bem.
Dos giros de meu pobre itinerário,
Sempre retorno, acalentando o anseio
De atenuar o sofrimento alheio,
A buscar-te o concurso necessário.
Ao recolher-te a bênção de união,
Nas estradas de prova em que prossigo,
Ante o doce prazer de estar contigo,
Bem sei quanto te devo à elevação.
Agradeço as palavras de conforto
Que disseste comigo ao doente sem nome,
Que tanta vez se esfalfa e se consome,
De ânimo fatigado e semimorto.
Deus te abençoe a luz de bondade e carinho
Com que me fortaleces a esperança
De não desamparares a criança
Abandonada às sombras do caminho.
Aquele apoio que nos deste
Em auxílio das mães, em desespero e luta,
É um hino de louvor que o Céu escuta,
A envolver-te de júbilo celeste
O prato, a vestimenta, o agasalho,
Que entregaste aos irmãos em desabrigo,
Tudo o que dás aos outros em trabalho
Converte-se em socorro que bendigo.
Por tudo quanto fazes e não fiz,
Por toda a paz do teu afeto irmão,
Sempre fiel ao bem, sempre nobre e feliz,
Deus te guarde e ilumine o coração.
Do livro A Vida Conta. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Maria Dolores
Reconheço que sou quase ninguém,
Mas agradeço em preces de alegria,
O amor com que me amparas, dia-a-dia,
Na seara do bem.
Dos giros de meu pobre itinerário,
Sempre retorno, acalentando o anseio
De atenuar o sofrimento alheio,
A buscar-te o concurso necessário.
Ao recolher-te a bênção de união,
Nas estradas de prova em que prossigo,
Ante o doce prazer de estar contigo,
Bem sei quanto te devo à elevação.
Agradeço as palavras de conforto
Que disseste comigo ao doente sem nome,
Que tanta vez se esfalfa e se consome,
De ânimo fatigado e semimorto.
Deus te abençoe a luz de bondade e carinho
Com que me fortaleces a esperança
De não desamparares a criança
Abandonada às sombras do caminho.
Aquele apoio que nos deste
Em auxílio das mães, em desespero e luta,
É um hino de louvor que o Céu escuta,
A envolver-te de júbilo celeste
O prato, a vestimenta, o agasalho,
Que entregaste aos irmãos em desabrigo,
Tudo o que dás aos outros em trabalho
Converte-se em socorro que bendigo.
Por tudo quanto fazes e não fiz,
Por toda a paz do teu afeto irmão,
Sempre fiel ao bem, sempre nobre e feliz,
Deus te guarde e ilumine o coração.
Do livro A Vida Conta. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Maria Dolores
Nenhum comentário:
Postar um comentário